Máquina de camisinhas… Que tal?

O governo federal premiou hoje pela manhã o melhor projeto da máquina dispensadora de camisinhas. O governo fez um concurso entre os Cefet´s do país e o modelo premiado foi criado em Santa Catarina. Agora cerca de 1,5 mil escolas do Brasil, localizadas em aproximadamente de 400 cidades, vão ganhar a máquina que vai disponibilizar camisinha para alunos. Para ter acesso ao preservativo, os adolescentes vão precisar colocar o número da matrícula na máquina. Mas haverá uma cota de camisinhas/mês.

E daí, o que você acha da idéia? A garotada deve mesmo receber preservativo nas escolas?

Lula X FHC: eles se odeiam?

Muito legal a análise feita pelo Noblat sobre as razões de Lula e FHC se alfinetarem tanto… Leia:

Da parte de FHC: ele estava certo de que Lula fracassaria como seu sucessor. E sonhava com um terceiro mandato. Como isso não ocorreu, quer se manter pelo menos como um líder político influente. E para tal nada melhor do que polarizar com Lula.

FHC não tem mais futuro político. O compromisso dele é com a História.

Da parte de Lula: ele bate em FHC porque as pesquisas de opinião pública conferem que o período de governo do seu desafeto é muito mal avaliado pelos brasileiros. Lula só tem a ganhar quando FHC o ataca. E só tem a ganhar quando devolve seus ataques. Foi por isso que a direção do PSDB deixou FHC de fora da campanha presidencial de Geraldo Alckmin no ano passado.

Mais interessante ainda é a conclusão do Noblat:

Serão capazes de se reconciliar mais adiante. E até de brincarem lembrando as estocadas que trocaram nos últimos anos.

Collor demitiu; Justiça pode readmitir

O JB de hoje publicou:

Mais de 15 mil funcionários públicos demitidos entre março de 1990 e setembro de 1992, na reforma administrativa radical do governo Collor, e que pleiteiam reintegração com base na Lei de Anistia (Lei 8.878/94), de iniciativa do ex-presidente Itamar Franco, poderão ser reintegrados, num prazo estimado em um em um ano, a partir da análise, caso a caso – pela Comissão Especial Interministerial – de longo parecer do advogado-geral da União, José Antonio Toffoli, ontem divulgado.

Cá com meus botões, espero que a demissão seja mantida. Cortar funcionários públicos foi uma das coisas boas que fez o ex-presidente Fernando Collor. Bom seria se outros governantes se espalhassem nele e não trabalhassem tanto para inchar a máquina pública – principalmente com comissionados.

Vigília contra a violência…

Como forma de chamar a atenção das autoridades para a violência na cidade, um grupo de moradores realizará um vigília na Praça Renato Celidônio, no centro de Maringá. A vigília vai começar às onze horas da noite e deve terminar às nove horas da manhã desse sábado com uma passeata pelo centro da cidade.

Segundo um dos organizadores da vigília, Aroldo Paludetto, a vigília tem a intenção de expressar solidariedade a todas famílias que já sofreram algum tipo de violência urbana. Já a passeata tem o objetivo de protestar pela falta de segurança na cidade.

Ainda de acordo com Aroldo Paludetto, a idéia da vigília nasceu de um grupo de amigos.

A vigília vai começar com um círculo de oração, depois será cantado o hino nacional, manchetes no telão, orações a cada duas horas. Ele ressalta que geralmente as pessoas reclamam que ninguém faz nada para melhorar as condições da sociedade, Entretanto, quando alguém se dispõe a fazer, pouca gente aceita o convite para participar.

Por isso, em entrevista à CBN, Paludetto apelou aos ouvintes para que participem desse ato de solidariedade às vítimas de violência e protesto contra a insegurança.

Guerlles de volta à câmara…

Walter Guerlles retorna à Câmara de Maringá em janeiro. A volta deve ser motivada pelo ano eleitoral. O atual secretário de Transportes é competente, sabe comandar órgãos públicos, mas também não descuida da própria carreira política. Resta saber se ele vai concorrer à reeleição ou se vai tentar um vôo mais alto.

Bom dia!

A volta do vôlei…

O vôlei masculino de Maringá estréia nesse sábado na Superliga Nacional. É o retorno da cidade às quadras. Desde o fim da equipe da Cocamar, os maringaenses sentem falta do vôlei. Desta vez, a torcida terá a chance de vibrar com a equipe do Purity/Cesumar.

É muito legal ter o retorno do vôlei à Superliga. Na verdade, a própria torcida ainda não consegue ter muita noção do que representa isso tudo. Ainda bate aquela sensação: “não tô acreditando”.

Por isso mesmo, a gente espera que essa não seja só mais uma alegria passageira…

E se a moda pega?

Está na edição de hoje do jornal O Globo…

Um grupo de mulheres indianas que se autodenomina gulabi gang, ou a gangue rosa, está fazendo justiça com as próprias mãos na empobrecida região de Banda, no norte da Índia.

Dois anos após ter surgido como um grupo organizado, com nome e indumentária característicos, a gangue já deu surras em homens que abandonaram ou bateram em suas mulheres e denunciou práticas corruptas na distribuição de comida para os pobres.

Elas vestem sáris cor-de-rosa (o sári é a roupa tradicional feminina na Índia), saem em perseguição de autoridades corruptas e, quando necessário, se armam com varas e machados.

“Ninguém nos ajuda nessas redondezas. As autoridades e a polícia são corruptas e são contra os pobres. Então, às vezes temos de fazer justiça com as nossas mãos. Em outras situações, preferimos envergonhar os malfeitores”, explica a líder do grupo Sampat Pal Devi.

O fardo da pobreza e da discriminação, em uma sociedade baseada em castas e dominada pelos homens, acaba pesando mais sobre as mulheres. Pedidos de dotes, violência doméstica e sexual são comuns.

Por isso, a líder Sampat Pal Devi, afirma:

“Não somos uma gangue no sentido comum da palavra. Somos uma gangue pela justiça.”

O grupo também não se considera feminista. As mulheres dizem que já devolveram 11 meninas que foram expulsas de casa aos maridos porque “mulheres precisam de homens para viver junto”.

É por isso que homens como Jai Prakash Shivhari também se aliaram à gangue e discutem com veemência temas como casamento infantil, mortes associadas a dotes, falta d’água, subsídios agrícolas e desvio de verbas em obras do governo.

Festas no vestibular são manifestação cultural?

A prefeitura de Maringá, polícia, entidades e outros órgãos públicos prepararam uma força tarefa para combater o barulho nas proximidades da Universidade Estadual de Maringá durante o vestibular. Entretanto, vários estudantes não gostaram da iniciativa, já que a polícia reprimir os abusos.

Ontem, em entrevista ao repórter Everton Barbosa, o presidente do DCE falou tantas bobagens que me motivou a tecer alguns comentários. O coordenador do Diretório dos Estudantes chegou a dizer que as festas não podem ser reprimidas por serem uma manifestação cultural dos jovens. Ele também reclamou do poder público, alegou que os estudantes precisam de um espaço para realizar essas festas e sustentou que deveriam ser construídas moradias para abrigar os universitários de outras cidades.

Em meu comentário na CBN, entre outras coisas, ressaltei que alegar que as festas são uma forma de manifestação cultural revela o quanto está comprometida a formação de alguns de nossos universitários. Baderna, algazarra, bebedeira nunca foram expressão cultural. Só se cultura for uma outra coisa para esses jovens e a gente é que ainda não está sabendo…

Mas se a barulheira que promovem, depois das dez horas da noite, for manifestação cultural, realmente as pessoas de bem que moram nas proximidades da UEM precisam deixar aquele local. As famílias que hoje estão incomodadas com o barulho não podem conviver com esse tipo de manifestação, como eles dizem, cultural.

Os jovens também não querem a presença da polícia. Acontece que a polícia é a representação do poder público. É representante da sociedade que reclama o direito de descansar depois das dez da noite. Será que a gente é que está errado e os jovens é que estão certo? Será que o direito dos estudantes fazerem festa é maior que o direito das pessoas terem paz e tranqüilidade?

Convenhamos, afirmar que o poder público tem que providenciar um local para esses jovens se manifestarem é deixar de pensar na coletividade. O pedido de moradias para estudantes é outra bobagem sem tamanho. O Estado não tem o dever de oferecer moradias para universitários. O Estado já tem oferecido gratuitamente uma formação de primeira qualidade para esses jovens que, ao que parece, não sabem aproveitar o benefício concedido.

Antiga rodoviária de Maringá

Projeto de Lei do Executivo que regulamenta o uso e cessão do terreno onde está a antiga rodoviária de Maringá vai hoje à segunda votação na Câmara Municipal. Na terça-feira o projeto foi aprovado. O projeto permite que a prefeitura de Maringá entregue o prédio para a iniciativa privada. Com isso, a empresa vencedora da licitação poderá demolir a antiga estação rodoviária, deverá indenizar os lojistas que ali trabalhavam e construir um novo empreendimento imobiliário. Essa obra vai abrigar uma moderna biblioteca municipal.

Entretanto, o líder do governo na câmara, vereador Mário Hossokawa, em entrevista à CBN contou que vai pedir a retirada do projeto por duas sessões. Segundo ele, os vereadores concordam com a demolição da antiga rodoviária e cessão do local, mas querem mais informações sobre o projeto, o espaço da nova biblioteca, como será o estacionamento, entre outras informações.