A família do seu parceiro, da sua parceira gosta de você?

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Nem sempre as pessoas gostam da família do parceiro, da parceira. Às vezes, existe uma certa incompatibilidade. Acontece. Não é o melhor, mas acontece.

Por outro lado, não são raros os casos em que é a família do outro, do parceiro, da parceira, que não gosta da gente. Todo mundo conhece alguém que o sogro “não vai com a cara”, que a sogra vive “pegando no pé”… Há casos, inclusive, em que a rejeição é completa.

Essa trama é conhecida há muito tempo. Inclusive muito bem retratada na literatura, no cinema, nas novelas… A história clássica mais conhecida e impactante foi construída pelo mestre Shakespeare. É a história de Romeu e Julieta.

É bom ser amado, admirado. Ser bem recebido, ter a aprovação da família do outro, faz bem pro coração. É uma delícia quando se é o “queridinho” da sogra, quando se tem o sogro como parceiro, quando a cunhada está sempre ali pra dar uma força… Porém, fica tudo muito difícil quando a família rejeita. E até persegue.

Por isso, uma leitora perguntou: e daí, o que fazer?

Não existe manual para essas situações. Na verdade, tudo que envolve relacionamento depende muito da dinâmica, das circunstâncias. E, se houver perseguição, tem que considerar a dimensão que isso pode tomar. Ainda assim, algumas coisas, porém, podem servir de balizadores para enfrentar esse tipo de problema.

Primeira coisa, é preciso reparar em como o parceiro lida com esse cenário. Ele percebe a rejeição da família ou acha que tudo é coisa da sua cabeça? Se o outro não nota, a luta está perdida. Esquece. Se ainda está namorando, esquece e vá viver sua vida. Não vai dar certo.

Se já casou, ore por um milagre. E seja a melhor pessoa que puder ser para seu parceiro, para sua parceira. E faça de tudo para não comprar brigas com a família dele/a.

Outra coisa… Se você percebe que é rejeitado, como você administra isso? Se a pessoa que diz te amar se sente insegura em função do que a família dele diz e faz, a chance de dar errado também é grande. Agora, se a pessoa amada está do seu lado, fechada contigo, dá para apostar no futuro da relação.

Segunda questão, tendo como premissa que o parceiro reconhece que a família não gosta de você, mas ainda assim reafirma confiança e faz de tudo para viver bem contigo, a dinâmica desse relacionamento passa a depender muito de como vocês vão lidar com isso. Principalmente, você.

Então escute…

Se você agir com retaliação, enfrentamento ou mesmo ignorar a família do seu parceiro (parceira), você vai alimentar todos argumentos ruins que já utilizam contra você. Talvez você não ligue e até goste de guerra. Mas, cá com meus botões, acho que viver em paz é a coisa mais preciosa que pode nos acontecer.

Então… Quando a família do outro não gosta da gente, só nos resta mostrar que não somos o que eles pensam. Não significa fingir e nem viver para agradar. Significa agir com gentileza, educação, respeito e tolerância. Reforço, isso não significa perder a autenticidade; significa ser alguém de bem, alguém que exercita a bondade, sem se preocupar com o que vai receber em troca.

Essa atitude com a família do parceiro é investimento no romance. Trata-se de preservação do próprio relacionamento. Isso porque, por mais que o companheiro saiba da rejeição, ele provavelmente deseja viver em paz contigo e com a família dele/a. Se você entra em confronto com a família dele/a, o romance vira um inferno. O casal vai sofrer tanta pressão que vai chegar um momento que uma das partes não vai resistir.

É por isso que eu digo: quando a família do parceiro não gosta da gente, é necessário ter, primeiro, o outro ao seu lado. Tem que ser alguém disposto a te preservar, a te defender. E com forças pra fazer isso. A briga, nesse caso, é dele com a família; e não sua. É ele quem tem que administrar a situação. Seu papel é não dar lado para as acusações que vai sofrer. E aqui uma ressalva: você não deve, em hipótese alguma, estimular o confronto. Não é ético e tampouco, cristão.

Por fim, e talvez o mais importante, para você que ainda está namorando: você está disposto/a a viver isso? Afinal, não existe garantia alguma que um dia vai conquistá-los. O amor de sua vida também tem consciência disso? Ele/a também acha que dá conta de administrar a situação e ser feliz, mesmo assumindo uma relação que contraria a família?

É fundamental entender que talvez as coisas nunca mudem nessa relação. Estariam dispostos a pagar o preço? Querem viver em “pé-de-guerra”? Desejam se isolar deles “pra sempre”?

Essas são perguntas que, individualmente, o casal precisa responder.

Um relacionamento é muito maior que as duas pessoas diretamente envolvidas. Não dá para ignorar o impacto que o ambiente, inclusive familiar, tem na felicidade do casal.

8 dicas para melhorar o seu relacionamento

Você quer investir um pouco no seu relacionamento? Eu tenho hoje 8 dicas para te ajudar.

Mas não adianta ouvir, aplaudir, mas não colocar em prática. Lembre-se que a fé sem as obras é vazia (risos).

Relacionamentos saudáveis ​​são construídos a partir de compromisso, respeito mútuo e esforço. É isso mesmo, esforço. Um bom relacionamento não acontece naturalmente; ele necessita de investimentos diários.

É provável que você tenha sentido uma faísca imediata e sem esforço quando conheceu essa pessoa que divide a vida com você, é preciso trabalhar para manter essa faísca à medida que seu relacionamento se desenvolve.

Embora cada relacionamento seja diferente, você sempre pode trabalhar para melhorar seu vínculo, amizade e intimidade.

Então vamos às dicas de hoje.

  1. Pergunte algo novo ao seu parceiro
    A comunicação é o fator determinante para o sucesso do relacionamento. Mas sabe de uma coisa? Por mais que você mantenha um excelente canal de comunicação com seu parceiro, provavelmente existem coisas que você não conhece sobre ele – sobre o que pensa, sobre sonhos, desejos, vontades… Portanto, surpreenda a pessoa que você ama com perguntas que podem ajudar a desenvolver a intimidade. Mas, preste atenção, não faça dessa estratégia uma arma para mexer em coisas que podem machucar, ferir, afastar.
  2. Separe um dia por mês para um encontro especial
    A vida é corrida demais e, por vezes, somos sufocados pela quantidade de afazeres. Até mesmo as obrigações familiares, com filhos, podem motivar o afastamento do casal. Então separe um dia por mês para um tempo a sós. Busquem fazer um programa prazeroso e que permita conexão mais íntima. Não vale assistir filme no Netflix, ok? Saiam da rotina. A conexão que vem disso terá efeitos a longo prazo.
  3. Diga “obrigado”
    Relacionamentos que duram anos caem em rotinas. Podemos ficar tão à vontade que esperamos que nosso parceiro atenda a todas as nossas necessidades. Esquecemos dizer um simples “ obrigado ” ou fazer um elogio. Diariamente, não faltam situações para dizer ‘obrigado’ ou para elogiar.
  4. Lembre-se das pequenas coisas
    Outra maneira de adicionar significado à sua conversa é realmente ouvir o que seu parceiro está dizendo e, em seguida, trazer essas pequenas coisas novamente no futuro. Por exemplo, se o seu parceiro mencionar um novo par de sapatos que ele quer comprar, tente surpreendê-lo com esse presente no futuro próximo. Se ela mencionar uma comida gostosa que gostaria de provar, anote e tente garantir que esse desejo será satisfeito. Isso demonstra que você se importa e que ouve, de fato, o que a outra pessoa fala sobre si mesma.
  5. Deixe de lado o passado
    Lembra que falei há pouco sobre perguntar algo novo ao parceiro? Pois é… Também disse pra não fazer disso uma arma que vai destruir seu relacionamento. Todos nós temos um passado, inclusive dentro do próprio relacionamento. A convivência a dois é uma prova de resistência e, principalmente, da capacidade de perdoar. Porém, se as coisas que já machucaram no passado seguirem sendo verbalizadas, o passado nunca ficará no lugar que lhe cabe: no passado. O passado se torna presente todas as vezes que volta em nossas falas e acusações. Portanto, ainda que não seja possível apagar o passado, é fundamental não ficar remoendo o passado.
  6. Mostre sua afeição
    Demonstre que ama, demonstre que gosta de estar com a pessoa. Faça questão de andar de mãos dadas, de tocar seu parceiro, de mexer no cabelo dela, de dar um beijo na chegada, na saída… A proximidade física pode se traduzir em proximidade emocional.
  7. Aprenda os limites do seu parceiro
    Ei… Ninguém é perfeito. Todo mundo sabe disso, mas esquece quando se trata do parceiro, da parceira. Então… tente lembrar. Seu parceiro tem limites. Ele gosta de ficar sozinho quando está chateado? Respeite isso. Ela gosta que você ligue ou mande mensagem quando passam o dia distantes? Faça isso. Ela gosta de ler e você prefere ficar vendo vídeos no Instagram enquanto estão relaxando no sofá e pede que você então use fone de ouvido para não atrapalhar? Atenda esse pedido. Ele tem mania de levantar três vezes da cama para conferir se a porta está realmente fechada? Não implique com isso. Gente, no geral, as necessidades do seu parceiro provavelmente são diferentes das suas, e conhecer seus limites é a melhor maneira de respeitar os limites dele. Tenha conversas para explicar os limites de vocês. E procure prestar atenção e fazer perguntas para entender exatamente como o outro se sente. E faça isso sem julgamentos.
  8. Rir juntos
    Relacionamentos são apenas amizades com exclusividade; embora amar um ao outro seja crucial, gostar um do outro também é importante. Embora as coisas do parceiro de vida (como dividir as tarefas) ou as coisas românticas (como dar as mãos) possam ser as principais prioridades para melhorar seu relacionamento, lembre-se de que as coisas da amizade são igualmente importantes. Encontre maneiras de compartilhar histórias com seu parceiro, parceira, faça piadas, ria de si mesmo… Baixe a guarda pra mostrar-se de maneira plena para a pessoa que você ama. Rir não apenas nos une, mas também nos ajuda a lembrar que o objetivo de estar em um relacionamento é desfrutar da alegria de estar com a pessoa que amamos.

É difícil ser honesto no relacionamento

A honestidade é um princípio fundamental em qualquer relacionamento. Porém, poucas coisas são tão difíceis de serem vividas. Quase todo mundo esconde alguma coisa do parceiro, da parceira. E, muitas vezes, esconde fatos que comprometem a relação, que vão distanciando o casal.

Não é fácil admitir, mas quem de fato é totalmente honesto com a pessoa amada?

Sabe aquele colega de trabalho que sempre faz elogios, que comenta sobre suas curvas e só não te levou pra cama por que ainda não teve oportunidade? E daí, você conta ou não para o seu parceiro?

E aquela amiga bonitona, que te deixa com tesão… Com quem vez ou outra você flerta? Coisa “inocente”, justifica. Você conta ou não para a parceira?

Eu cito aqui situações que parecem envolver fidelidade. E essa é uma das questões mais controversas e polêmicas nos relacionamentos. Afinal, a maioria exige fidelidade, mas até que ponto é de fato honesto na relação?

O ser honesto, entretanto, não tem a ver apenas com os flertes, paqueras com terceiros. Tem a ver também com as finanças, os sonhos para o futuro, as suas frustrações e até mesmo desejos (o que gostaria de viver) no romance.

Não são raras as ocasiões em que a pessoa esconde do outro quanto anda gastando, quais são seus projetos de vida, traumas passados e mudanças que desejaria viver no relacionamento.

Também se escondem amizades, contatos virtuais, fracassos profissionais e pessoais… E o que acaba sobrando para a vida a dois são imagens forjadas de pessoas que não existem de fato. O problema é que nossas máscaras não se sustentam por toda uma vida. E, por isso, com frequência, as relações esbarram nas mentiras que machucam, magoam e decepcionam, provocando desconfiança, medo, pondo fim à intimidade. 

Brigas destroem histórias de amor

Toda discussão, no relacionamento, é desgastante. E, com frequência, tem potencial para deixar marcas na história do casal.

O ideal é que os casais não discutissem; apenas dialogassem – mesmo quando há o embate de ideias.

Porém, a vida real de um casal não é um mar de rosas. Todo mundo perde a razão de vez em quando. Vez ou outra, “a casa cai”, né?

Pesquisadores do assunto dizem que, enquanto o casal briga, existe um casal. O silêncio, a ausência de embates, é indicador de que o relacionamento já acabou. Podem viver juntos, mas, na alma, estão separados.

Eu acredito nisso. Porém, noto que, com frequência, as discussões são ofensivas. Na briga, quase sempre há o desejo implícito de vencer, de ferir o outro. E é nesse jogo que as mágoas podem surgir.

Pede-se perdão depois, perdoa-se, mas palavras ditas não voltam atrás. Na memória, fica o registro da ofensa, da humilhação.

E é justamente esse registro negativo que vai distanciando o casal.

Às vezes, sequer são necessárias palavras. Pode ser um gesto, um semblante irônico, carregado de desprezo. Tudo isso fica registrado e machuca o romance.

Quando discutimos com a pessoa amada, nem sempre nos damos conta que estamos plantando sementes que produzirão dissabores futuros e até desamor. Porque amor se conquista e se alimenta diariamente. Atitudes que ofendem, que magoam, esfriam os sentimentos. 

Com o tempo, perde-se a intimidade, o desejo, a empolgação. Falta inclusive disposição para o sexo. A relação pode até ser mantida, pode-se reconhecer os benefícios da companhia do outro… Mas não tem a mesma graça, a mesma vivacidade. E isso não é porque a paixão foi embora. É porque, no coração, ainda ecoam os gritos, as ofensas, os gestos grosseiros, os semblantes cheios de rancor…

 

Características que devem ser preservadas pela pessoa amada

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Muita gente joga fora o relacionamento por ser incapaz de notar as qualidades do/a parceiro/a. Costumo dizer que, com o tempo, os defeitos se potencializam e as virtudes parecem desaparecer. Entretanto, o que acontece, na verdade, é que não raras vezes a gente se acostuma com o outro e não nota mais o quanto a pessoa é especial.

Pode parecer bobagem o que vou dizer, mas penso que todo mundo deveria, vez ou outra, fazer uma breve avaliação dos comportamentos do/a parceiro/a. Certamente esse tipo de atitude ajuda a identificar se o/a outro/a está efetivamente comprometido com o romance.

Para te ajudar a pensar nas qualidades que a pessoa amada deve ter, eu listei algumas características.

Gente que ama a gente deve prestar atenção às pequenas coisas que dizem respeito a nós. Sabe aquela coisa de reparar que você está cansado/a, que precisa de ajuda ou simplesmente de um abraço?

Como amor bom é amor prático, é fundamental contar com alguém que lembra de você até mesmo quando você se esqueceu de você. 

E como é a qualidade do tempo que você passa com a pessoa amada? É cansativo estar ao lado dela ou o tempo passa rapidinho? Ela consegue te distrair, te divertir, te fazer rir? Reserva tempo para estar contigo?

Outra característica fundamental é a gentileza. Alguém que sabe como falar, que é delicado com as palavras, mas também quando abre a porta de casa, quando entra no carro… Ao falar com a mãe, com os amigos… Sem contar que, lidar com gente rude, grossa, que fala alto, desrespeita, nos faz passar vergonha na frente dos outros é algo horrível. Quem ama não faz isso.

Um relacionamento que faz bem é um relacionamento que não afasta da família e nem dos amigos. Não significa que o/a outro/a deve gostar de quem a gente gosta. Exigir isso seria invasivo, até um desrespeito à personalidade da outra pessoa. Porém, o/a parceiro/a que quer o nosso bem se esforça para compreender a família, os amigos e, mesmo que não os aprecie, estabelece uma relação cordial, respeitosa.

Um bom termômetro do quanto o/a parceiro/a está comprometido é observar se ele/a inclui você em seus planos. Tem gente que sonha com um monte de coisas, mas, quando você observa os sonhos da pessoa, nota que em nenhum deles você faz parte, que não há planos/projetos para a relação.

Outra característica fundamental é a intimidade. Intimidade não tem a ver apenas com cama. É muito mais que isso. Tem a ver com a capacidade de “sentir-se” em casa com o/a outro/a. Você pode abrir o coração, dizer o que pensa… Sabe que não será julgado/a.

Essa dica agora é voltada, principalmente, às mulheres… Parceiro de verdade não tem vergonha de comprar produtos femininos pra você. Na verdade, um bom parceiro sabe, inclusive, quando comprar um absorvente e qual o tipo/marca mais adequado.

É claro que eu poderia listar aqui muitos outros comportamentos. Entretanto, essas características apenas servem como uma espécie de convite para que você observe mais seu relacionamento e a pessoa que ama. Se ela preserva essas atitudes, a vida a dois ainda vale muito a pena.

Mande uma mensagem para o seu amor

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Já está meio repetitivo, mas volto a dizer: homens são um bocado descuidados quando o assunto é romantismo. Por isso, acho que as dicas de hoje podem ser bastante úteis. Nem que seja para que algumas mulheres provoquem seus homens.

As redes sociais têm se tornado muito presentes em nosso dia a dia. Durante a conquista e até nos primeiros meses do relacionamento, é normal que os casais façam uso do Facebook, WhatsApp e outros serviços para se manterem conectados. Porém, com o tempo, e principalmente após o casamento, a gente esquece do quanto pequenos gestos podem fazer a diferença no romance. Então a dica de hoje é: mande mensagens para seu amor! Claro, isso vale para as mulheres, mas meu foco são os homens.

Os homens são bem… malandros (para não usar outro adjetivo). Adoram dizer “coisinhas” para as mulheres (linda, gostosa, cheirosa… e por aí vai). Porém, quando estão numa relação estável, geralmente “esquecem” de alimentar o romance. E palavras fazem toda diferença. Então por que não usar o celular ou computador para agradá-la? Acho que não custa nada mandar um recadinho carinhoso ao longo do dia. Pode apostar, faz toda diferença.

Sabe, não é preciso investir muito tempo e nem se tornar poeta. Uma frase curtinha é suficiente para colocar um sorriso no rosto da pessoa amada.

Alguns exemplos…

“Cada vez te acho mais linda”. Ou ainda, “Você está linda, charmosa… Você ficou perfeita nesse vestido”. Pouca coisa mexe mais com a autoestima da mulher do que se sentir bonita.

“Estou aqui pensando em você… Saudade!”. Quem não gosta de saber que está sendo lembrado pela pessoa amada?

Mandar recadinhos desejando bom dia, sucesso numa reunião ou perguntando como está, se a dor de cabeça já passou… São coisas aparentemente pequenas, mas que tocam o coração do outro.

Também valem palavras que reafirmam o amor, o compromisso e a vontade de estar junto da parceira. Dizer “sou muito feliz contigo”, “nossa noite foi maravilhosa”, “vamos sair para jantar hoje?” mantém o romance aquecido.

Eu sei que essas coisas parecem banais. Às vezes, a gente até reluta fazer… Pensa que não faz diferença. Tem até quem se sinta um pouco envergonhado… Porém, posso assegurar, quem ousa agradar a parceira tem um melhor relacionamento.

É preciso assumir a sua responsabilidade no relacionamento

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Vários fatores podem contribuir para o fim de um relacionamento. Porém, os principais responsáveis pelo sucesso ou pelo fracasso do romance somos nós mesmos. É fácil encontrar culpados. Difícil é admitir ser o culpado. 

Talvez seja pela educação que recebemos… Mas temos uma enorme dificuldade em assumir os erros. E isso acontece desde a infância.

O sofá aparece riscado. A mãe cobra o filho:

– Quem fez isso?

Resposta:

– Não fui eu.

Na fase escolar, a criança/adolescente tira uma nota muito ruim na prova. O pai questiona:

– O que você fez que tirou essa nota ridícula?

Resposta:

– A professora é horrível. Não ensina direito. Elaborou uma prova confusa e todo mundo foi mal.

A lista de exemplos é interminável. E para as diferentes fases da vida. Então, não é diferente com o relacionamento. Sempre é mais fácil dizer que o parceiro falhou. E, sinceramente, não estou dizendo que o parceiro não falhe. Apenas quero lembrar que, ao não assumir nossas responsabilidades, deixamos de agir pelo bem da relação.

Quando entramos num relacionamento é fundamental nos questionarmos, com frequência: “o que estou fazendo pelo bem do romance?”. Mais que isso: “será que o outro tem sido beneficiado pelas minhas atitudes?”, “o que eu faço que prejudica a relação?”.

Ter consciência de que minhas atitudes constroem ou destroem o relacionamento é o primeiro passo para viver bem a dois. 

Mulheres querem ser ouvidas; homens, elogiados

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Muito já se falou sobre as diferenças básicas entre homens e mulheres. Porém, uma coisa é falar das diferenças, outra é entender que elas realmente existem. Afinal, basta observar os conflitos entre os casais e logo notamos que poucos conseguem compreender as diferenças. A maioria não reconhece determinadas atitudes ou carências do parceiro, da parceira.

E hoje eu quero falar de um único aspecto envolvendo homens e mulheres… Mulheres querem ser ouvidas; homens, elogiados.

Poucas coisas tocam tanto o coração de uma mulher quanto a capacidade do parceiro de ouvi-la. E, detalhe, ouvir é muito diferente de tentar aconselhar, de tentar resolver os problemas dela. Homens, por serem práticos, mal escutam a mulher, já começam analisar a questão e a propor soluções. Acontece que não é isso que a mulher espera; ela quer ser acolhida. Ouvir uma mulher é gastar tempo, abraçar, respeitar e incentivar. Se ela pedir um conselho, o homem até pode tentar ajudar. Porém, nunca como uma ordem. E em hipótese alguma… nunca fazendo com que ela se sinta inferior, incapaz. Às vezes, nós homens, ainda que sem a intenção, menosprezamos o que a mulher está sentindo… Sugerimos que é coisa boba, fácil demais de resolver. Isso é tudo que uma mulher não precisa nessas horas…

os homens querem mesmo elogios. Talvez seja uma insegurança não verbalizada, não consciente.  Enfim… Mesmo em momentos de crise, um homem sente necessidade de ser visto como alguém capaz, como uma pessoa que supera as dificuldades.  Como o homem é um ser prático, ele quer ser visto pelo que faz. O homem é ação… O homem quer se mostrar forte. E a força dele se traduz no que ele é capaz de realizar. Por isso, quando uma mulher quer agradar um homem, deve ser capaz de reparar o que ele faz. Pode ser o empenho na empresa, o cuidado com o carro… E, detalhe, se a mulher repara, pode apostar que ele vai tentar fazer ainda melhor.  Por isso, é fundamental valorizar as coisas que ele faz para casa, para a família, pelo relacionamento. Quando a mulher faz isso, tem um homem mais ativo, disposto. Se ela critica o que ele faz, vai ter um sujeito ainda pior em casa.

Embora esses dois pontos não expliquem toda complexidade das diferenças entre homens e mulheres, já sinalizam que o relacionamento pode ser mais simples quando reconhecemos  que algumas características são peculiares a cada gênero.

Quais as diferenças entre amor e paixão?

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Inúmeros livros e filmes tratam do tema como se amor e paixão fossem a mesma. E não contribuem para esclarecer que existe diferença. A paixão pode se tornar amor. Mas nem sempre isso acontece.

Em muitas ocasiões, quando paixão e amor se confundem, as pessoas sofrem, se decepcionam e acabam perdendo a chance de viver a felicidade de uma vida a dois.

Mas, afinal, o que é a paixão? Nunca é simples definir as nossas emoções. Porém, dá para dizer que a paixão é aquela sensação maluca de que encontramos a alma gêmea. Cada dia parece único… A vida fica colorida, tudo é lindo, maravilhoso. A pessoa parece andar sobre nuvens, sonha acordada… E sente necessidade de ver o outro a cada segundo.

Essas sensações são bem conhecidas de quase todos nós. Quando você se apaixona por alguém, chega ter a impressão de que foi amor à primeira vista. Tem gente que não sabe se pula, se canta, se dança… A pessoa parece tomada de felicidade.

Quando a paixão bate forte, a pessoa muda. Já não sente mais necessidade de andar com as amigas, com os amigos… Todo tempo livre tem que ser dedicado ao amor de sua vida. O casal repete juras de amor eterno, declara que nunca poderão viver separados.

Acontece que o tempo passa… E se não houver reconhecimento de que mudanças (os corações se acalmam) fazem parte da dinâmica de todo relacionamento, a chance de terminar o romance de maneira desastrosa é bastante grande.

Algumas pessoas se casam sob efeito da paixão, mas sem conhecer o amor verdadeiro. Tomadas pela magia desse sentimento arrebatador, vão morar juntas, dividir uma vida… Aos poucos descobrem os defeitos, as limitações… Um parece já não representar mais novidade para o outro… E as únicas “novidades” são os defeitos que antes pareciam não existir.

É nessas horas que a gente descobre se existe amor ou se tudo não passa de paixão.

O amor é muito diferente da paixão. O amor sobrevive quando esfria a paixão. Sobrevive, porque você ama o outro, apesar dos defeitos. Você ama o outro pelo que o outro é, não pelo que você gostaria que ele fosse.

Você permanece ao lado, mesmo quando o outro se mostra vulnerável, porque o outro também vai te decepcionar algumas vezes… O outro também tem carências, o outro também fracassa, tem problemas familiares, perde promoções no emprego… Quando há amor, há compromisso com o outro e aceitação do outro em sua totalidade.

O amor é entrega, é paciência… É disposição para respeitar, tolerar, superar dificuldades junto com a pessoa amada. Amor é a capacidade de encarar com bom humor até mesmo as grandes quedas… e saber perdoar dia a dia.