Hoje, a gente lê o primeiro verso do Salmo 4. Diz assim… “Responde-me quando clamo, ó Deus que me fazes justiça! Dá-me alívio da minha angústia; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração”.
Aqui temos Davi mais uma vez diante de Deus. Para falar com Deus, Davi usa a música, a poesia… Ele se expressa a Deus por meio da arte. Já parou pra pensar nisso? Talvez você possa vivenciar essa mesma experiência. Davi era um homem talentoso, um artista. E com a sua arte, ele fala com Deus. Lindo isso, né?
Mas o que ele diz no primeiro verso deste Salmo?
Davi demonstra uma certa urgência. Ele pede: Deus, responde-me quando clamo! Davi reclama justiça. Davi sabe que só Deus pode fazer justiça. E aqui já temos duas lições preciosas. A primeira delas, nem sempre Deus nos responde no momento que desejamos. O pedido do salmista é para que Deus ouça sua oração; ele precisa de socorro. Mas, ao que parece, Deus ainda não havia dado o que ele precisava. Por isso, ele pede misericórdia. Ainda assim, Deus segue em silêncio.
A segunda lição desse verso é que toda justiça vem de Deus. Às vezes, ao sermos injustiçados, quando alguém nos faz mal, a gente se aborrece e quer achar formas de fazer justiça, de obrigar a outra pessoa a reparar o erro cometido.
Aqui nós aprendemos que é em Deus que buscamos justiça. Davi reconhece que a justiça vem do Senhor. É Ele, só Ele que pode fazer justiça. A justiça humana sempre falha.
Porém, tem mais uma coisa importante neste verso. Os filhos de Deus também sofrem. Às vezes, a angústia não bate à porta; ela arromba a porta e se aloja em nosso coração, nos machucando, minando nossas forças.
Portanto, se é assim que você se sente, ore comigo: Deus pai, a gente começa a semana, mas a gente quer paz. Ainda que nos falte a sua resposta, queremos buscar só em ti a justiça e o conforto para nossa angústia. Que possamos permanecer em paz, ainda que o Senhor esteja em silêncio.
Em nome de Jesus, amém!!