PT do Paraná quer empate entre Dilma e Serra

Enio Verri diz que objetivo do PT é empatar disputa entre Dilma e Serra no Paraná. Segundo o deputado estadual reeleito e presidente do partido no Estado, no primeiro turno, a candidata já obteve mais votos que Lula nas eleições anteriores. Verri acredita que, se o PT equilibrar a disputa nesse segundo turno dentro do Paraná, a chance de Dilma vencer as eleições se torna ainda maior.

Sobre o tom mais agressivo de Dilma neste segundo turno, Enio Verri pontuou que a candidata apenas está respondendo aos ataques e mostrando que, na disputa, não vai tolerar a onda de boataria.

As revistas da semana

VEJA: – A revista Veja traz como reportagem de capa a eleição à Presidência da República neste segundo turno. Conforme a matéria principal, Dilma Rousseff (PT), que enfrenta José Serra (PSDB) nas urnas em 31 de outubro, é agora conhecida como “Dilminha paz e amor”, numa referência às estratégias adotadas pela equipe de marketing da petista, que tenta aproximá-la da população no intuito de vencer a disputa. Ainda na edição desta semana, Angelina Jolie é modelo de beleza para cirurgias plásticas.

ÉPOCA: – Deus entrou na eleição. Como o debate sobre o aborto e a religião pode influir no segundo turno. Ainda a estratégia de José Serra para virar o jogo. Mineiros no Chile. O drama das famílias em dois meses de espera pelo resgate. Máfia na TV, uma série tenta repetir o sucesso da Família Soprano. Americanas mais liberadas. O maior estudo sobre comportamento sexual nos Estados Unidos mostra que as mulheres estão variando mais.

ISTO É: – A fonte da saúde. A medicina descobre que a gestação é decisiva para uma vida longa e livre de doenças. Nesse período, pode-se prevenir a depressão, o câncer, a obesidade e até a diabetes. A cruzada contra a guerra suja. Líderes religiosos se unem a Dilma para impedir que discussões fundamentalistas tomem o lugar do debate político no segundo turno das eleições presidenciais. A vida de Bruno na cadeia. Uma pequena tevê, um rádio e a “Bíblia” preenchem a rotina solitária do ex-jogador, que quase não fala e é vigiado constantemente para evitar que cometa suicídio.

CARTA CAPITAL: – Aborto e oportunismo eleitoral. Uma em cinco brasileiras já abortou. É esta a realidade, longe do proselitismo religioso e político. “A imprensa é livre, o que não quer dizer que é boa”, diz Franklin Martins. Em visita à Europa para conhecer experiências de regulação do setor, o ministro disse que o governo deve apresentar um ante-projeto de regras para mídia entre novembro e dezembro deste ano.

Crescimento de Marina beneficia Serra

Datafolha dessa quarta-feira indicou que Marina Silva começa a se consolidar como uma terceira via na disputa pela presidência da República. A grande questão é: será que dá tempo? Cá com meus botões, até entendo que o segundo turno ainda é possível. Mas só uma virada surpreendente colocaria a candidata do PV na disputa direta com a petista Dilma Rousseff. Tenho a impressão que o crescimento de Marina vai acabar beneficiando o tucano José Serra.

O “promessômetro” de José Serra

Quem me acompanha, sabe que sempre admirei o político José Serra. Entretanto, cá com meus botões, penso que o tucano entrou na fase do desespero na campanha. Prometer R$ 600 de salário mínimo, aumento de 10% para os aposentados e agora, 13o salário para os beneficiários do Bolsa Família parece-me “vale-tudo eleitoral”. Como disse a adversária de Serra, Marina Silva, o tucano ligou o “promessômetro” e joga tudo nessa reta final de campanha. Pode dar certo do ponto de vista eleitoral? Talvez. Preocupa-me o custo dessas promessas.

As revistas da semana

VEJA: – A alegria do polvo. “Caraca! Que dinheiro é esse!” Funcionário do Planalto recebeu propina dentro da Casa Civil, a metros da sala da então ministra Dilma Rousseff e a um andar do gabinete do presidente Lula. A edição desta semana da revista traz novas denúncias do esquema de corrupção que funcionava até mesmo dentro da Casa Civil. Uma reportagem sobre Cuba mostra que começou o desmonte do monstrengo criado por Fidel Castro. E o livro de Ingrid Betancourt fala do cativeiro das Farc.

ÉPOCA: – O dinheiro que dá em árvores. Quanto vale a natureza e quem está faturando ao protegê-la. As 13 empresas brasileiras que mais ajudam a salvar o planeta. Na reta final, o fator Erenice. Quais são as chances de mudança do cenário eleitoral depois do escândalo que levou à demissão da Casa Civil da ex-assessora de confiança de Dilma. O que eles querem para o Brasil? A duas semanas das eleições, a revista revela que entre os principais candidatos à Presidência, só Marina Silva apresentou um programa de governo para o país. Como adiar a calvície. Exames precoces já permitem retardar a queda de alguns fios em mais de 20 anos.

ISTO É: – “Foi uma traição”. Numa entrevista exclusiva, a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, fala sobre as denúncias envolvendo seu nome e de seus filhos. Ela admite que não tem controle sobre o trabalho do filho, diz que foi traída e se considera vítima de uma campanha. Um ataque direto e poderoso às doenças. Surgem novas terapias criadas com recursos da nanotecnologia. Elas já curam câncer de pele e prometem maior eficácia contra a diabetes. É o começo de uma nova era na medicina. Cartas da liberdade: vindas de todo o País, mensagens escritas pelos próprios presos representam 23% dos pedidos de habeas corpus concedidos pelo Supremo Tribunal Federal.

CARTA CAPITAL: – Aécio deixará o PSDB. A revista traz reportagem exclusiva que revela que o ex-governador de Minas Gerais pretende fundar um novo partido e comandar uma oposição moderada. A nova promessa de José Serra: 10% para os aposentados. Às vésperas das eleições, o candidato tucano apresenta mais um ponto de seu Programa de Governo para os mais pobres. A próxima geração: políticos jovens e que não viveram os conflitos da ditadura caminham para vitórias consagradoras nas urnas. E se credenciam no cenário nacional.

As revistas da semana

VEJA: – O polvo no poder. A edição de VEJA desta semana traz à tona um caso surpreendente de aparelhamento do estado. Sua figura central é Erenice Guerra, ministra-chefe da Casa Civil, sucessora de Dilma Rousseff no cargo. A reportagem demonstra que, com a anuência e o apoio de Erenice, seu filho, Israel Guerra, transformou-se em lobista em Brasília, intermediando contratos milionários entre empresários e órgãos do governo mediante o pagamento de uma “taxa de sucesso”. Ainda nesta edição, a revista tenta responder se vale a pena investir o dinheiro do FGTS em ações da Petrobras; e a explosão da crença na vida após a morte.

ÉPOCA: – R$ 520 por uma vida. A história absurda do menino que morreu aos 14 anos porque as autoridades médicas se recusaram – mesmo com ordem da Justiça – a fornecer um aparelho para ajudá-lo a respirar. Fidel paz e amor? Aos 84 anos, o ditador cubano repensa suas crenças, critica o estado, se arrepende de perseguir homossexuais, elogia os judeus e pede moderação ao Irã. O vírus do Twitter. Um vírus criado por um estudante brasileiro contaminou 150 mil usuários do serviço.

ISTO É: – Como ser sócio da gigante do petróleo. Não é só a Petrobras que pode lucrar com o maior lançamento de ações da história. Você também pode. A edição desta semana da revista mostra por que a operação representa uma oportunidade para milhares de brasileiros. Ataque inútil: em uma eleição marcada pelo desejo da continuidade, ofensiva tucana usando como arma o caso da Receita não surte efeito. Você confia no seu médico? Diversos indicadores apontam queda na credibilidade desses profissionais. Mas governo e sociedade começam a se movimentar para acabar com a desconfiança dos pacientes.

CARTA CAPITAL: – Quem bisbilhota quem. Brasília 2010: as omissões da Receita e a dificuldade do PT em explicar as digitais de militantes na quebra do sigilo da turma de Serra. PMDB gaúcho quer levar disputa para o 2º turno. O crescimento do lulismo no Rio Grande do Sul, e a mudança do cenário como um todo, parece não ter sido percebido pelos peemedebistas.

As revistas da semana

VEJA: – O partido do polvo. A reportagem principal desta semana fala do PT e de como o partido tem estendido seus tentáculos na máquina pública. Desde 2003, quando Lula chegou ao poder, seus seguidores aceleraram uma operação de conquista de postos-chave do estado. Dos quarenta cargos mais cobiçados do governo, os partidários de Lula e filiados ao PT ocupam 22. Nesses postos eles controlam orçamentos anuais que, somados, chegam a 870 bilhões de reais. Isso representa um quarto do produto interno bruto brasileiro. Ou seja, que 25% da riqueza nacional está sob administração direta de quadros partidários e ligados a sindicatos e centrais sindicais, todos comprometidos com um programa duradouro de poder. Ainda na edição, o fim da versão impressa do Jornal do Brasil; e os efeitos das múltiplas atividades simultâneas no cérebro.

ÉPOCA: – A cartada de Serra. Em queda nas pesquisas, o tucano vai ao ataque e explora o crime cometido contra sua filha para tentar chegar ao segundo turno. Mulheres de 20, Quem são e o que querem as mulheres de 20. Uma pesquisa exclusiva revela a rotina, as aspirações e os dilemas de uma geração de brasileiras que está adiando a entrada na vida adulta. Elas têm tudo o que suas mães e avós não tiveram – liberdade, dinheiro e carreira –, mas ainda sonham com filhos. A vitória dos medíocres, como “Glee” abriu caminho para as séries que exaltam tipos fracassados.

ISTO É: – Sonhos, como usá-los na vida real. A ciência revela que sonhar deixa a memória afiada, ajuda a lidar com as emoções e nos treina para os obstáculos da vida real. FHC: um pote até aqui de mágoas. Alijado da campanha tucana, que prefere usar a imagem de Lula à dele, o ex-presidente deixa claro ao partido que está insatisfeito e ataca os marqueteiros de José Serra. Dois meninos, muitos sonhos e uma tragédia. Como era a vida dos mineiros que tentaram emigrar para os EUA, mas acabaram nas mãos de narcotraficantes mexicanos.

CARTA CAPITAL: O império vacila. The Economist: Como os EUA vão exercer o poder bélico após a retirada do Iraque? Perguntas sem respostas: a respeito das violações de dados secretos, pairam diversas dúvidas. Uma delas: como ligar as criminosas quebras de sigilo à sucessão presidencial?

José Serra diz que quebra de sigilo fiscal da filha foi “armação”

A quebra do sigilo fiscal da filha de José Serra foi um dos assuntos abordados no programa eleitoral tucano dessa quinta-feira. O candidato do PSDB tratou no tema e apontou que o fato foi uma “armação” de gente ligada ao governo Lula e à candidata Dilma Rousseff.

A petista não respondeu os ataques do adversário. O programa foi usado para apresentar propostas e mostrar as conquistas do atual governo. Porém, embora o assunto não tenha sido tratado na propaganda de Dilma, o PT vai à Justiça pedir que os tucanos sejam punidos por acusarem a candidata, no horário eleitoral, da violação do sigilo fiscal de Verônica Serra.

Campanhas de Dilma e Serra devem mudar estratégias

Coordenadores das campanhas de Dilma Rousseff e José Serra devem rever as estratégias de seus candidatos. Em situações distintas na corrida eleitoral, a proposta é mudar para vencer a disputa.

A petista lidera as pesquisas de intenção de voto. Os últimos resultados apontam uma vitória tranquila no primeiro turno. Já o tucano tem perdido pontos a cada nova semana.

Para vencer, o comando de campanha de Dilma quer reduzir a exposição pública da candidata. Ela pode, inclusive, não comparecer a debates que tinham sido confirmados.

No caso de José Serra, a aposta é outra. A intenção é usar a propaganda da televisão para criticar Dilma Rousseff. A coordenação também quer ver o tucano apresentando de maneira mais clara seus projetos de governo.

Serra ganha de Dilma nas representações no TSE

Se nas pesquisas José Serra perde para Dilma Rousseff, nas representações contra a petista, o tucano ganha fácil. Até o momento, de cada quatro reclamações no Tribunal Superior Eleitoral três são protocoladas pela coligação que apóia o candidato. A maioria aponta que o PT estaria “invadindo” a propaganda dos aliados nos Estados. A alegação é de que Dilma Rousseff estaria aparecendo de forma irregular no horário eleitoral de candidatos de vários estados.

A coordenação da petista se defende e sustenta que a candidata à presidência da República não estaria “invadindo” a propaganda dos aliados. Pelo contrário. O interesse teria partido deles, já que associar-se à imagem da petista e do presidente Lula renderiam votos.