A força de vontade nem sempre é suficiente…

Será que a força de vontade é suficiente para colocar em prática aquilo que planejamos? O que você acha?

Hoje, vamos refletir sobre isso e vou apresentar algumas descobertas que a ciência tem feito nos últimos anos.

Gente, todos os anos, muita gente começa com resoluções para mudar algo em suas vidas. Acho que você também faz seus planos. Estabelecemos metas para tentar sermos versões mais saudáveis e felizes de nós mesmos. Mas, a maioria dessas resoluções termina em fracasso – pesquisas mostram que menos de 10% dessas metas são alcançadas com sucesso.

Mas por que tantas resoluções falham? Será que falta força de vontade? Será que nos falta autocontrole?

Até recentemente, psicólogos acreditavam que o autocontrole – a capacidade de manter e, finalmente, alcançar metas de longo prazo – funcionava como um músculo.

O sucesso dependeria de ter força de vontade suficiente para alcançar seus objetivos. A ideia era que todo mundo que consegue, consegue porque tem força de vontade, está com a musculatura emocional e do caráter desenvolvida para fazer dar certo aquilo que foi planejado.

Porém, a teoria do autocontrole reconhece que temos uma capacidade limitada de exercer controle sobre nosso próprio comportamento. Quando usamos nosso autocontrole (por exemplo, forçando-nos a fazer coisas que geralmente não estamos habituados, não estamos acostumados ou não gostamos de fazer), ficamos cansados.

Nesse estado de cansaço, quando perdemos energia, é mais provável que cedamos às tentações. Por isso, muitos pesquisadores recomendam: vá devagar! Não use toda energia de uma vez. A chance de desistir é muito maior.

Ainda assim, recentemente, estudiosos do comportamento perceberam que, mesmo com disposição para colocar em prática as metas estabelecidas, mesmo recebendo as orientações adequadas, algumas pessoas não conseguem, desistem.

Por quê?

Elas seriam mais fracas do que as outras pessoas? Faltaria força de vontade? Seria um problema de caráter?

Não dá para dizer que essas coisas não aconteçam. Tem pessoas que, de fato, parecem pouco determinadas; são pouco comprometidas; outras falham por falta de método, de orientação e até de disciplina.

No entanto, novas pesquisas sugerem que manter nossas resoluções depende também das situações em que escolhemos nos colocar.

Isso significa que ter sucesso em seus planos depende das escolhas que faz e, por vezes, você nem sempre é bem-sucedido porque as circunstâncias não são nada favoráveis.

Deixa eu explicar… Você decide cortar os docinhos após as refeições. Porém, onde você almoça, sempre tem um docinho ali, ao alcance das suas mãos. Pode ter certeza: vai ser mais difícil pra você.

Isto vale inclusive para quem necessita mudar hábitos em virtude de alguma doença. Uma pessoa que tem diabetes e precisa cortar refrigerantes, massas e outros alimentos. Se na casa dela, todo mundo bebe refrigerante, come massas… Ainda que a pessoa prepare uma refeição específica para ela, de acordo com as orientações médicas, não será nada fácil manter o propósito de cumprir a dieta recomendada. O ambiente não favorece.

Alguém que quer vencer o vício da bebida… Às vezes, precisa mudar o caminho que faz pra casa e até se afastar de determinadas amizades. E, claro, não pode ter bebidas em casa.

Hoje, sabemos que uma pessoa que precisa vencer a pornografia, mais do que força de vontade e muita oração, deve criar situações que dificultem o acesso a este tipo de conteúdo. Se ela sempre trabalha, sozinha, num escritório, até tarde da noite, só força de vontade não vai resolver.

Ou seja, algumas situações tornam muito difícil manter nossas resoluções. Por isso, para algumas pessoas, o sucesso ou fracasso tem pouco a ver com força de caráter ou força de vontade.

Então qual é a dica de ouro? O sucesso é sobre se colocar na situação certa. Quer economizar mais dinheiro? Então evite situações onde você será fortemente tentado a gastá-lo. E isso vale para todas as outras resoluções.

Pessoas que mantêm suas resoluções geralmente estão em situações onde seguir a resolução é relativamente fácil e ceder à tentação é relativamente difícil.

Então, mais do que estabelecer suas metas, procure também criar estratégias para facilitar o cumprimento das suas metas. E fuja de tudo que pode te levar a fracassar. Noutras palavras, fuja das tentações.

Jesus e o descanso: uma lição para nossos dias

Você já se sentiu tão sobrecarregado pelas demandas do dia a dia que não encontrou tempo nem para comer ou descansar? Já percebeu como a agitação dessa nossa vida louca pode nos deixar exaustos e desconectados de nós mesmos e de nossas famílias?

Hoje, quero compartilhar com você uma lição preciosa.

Em Mateus 6, encontramos um relato que nos oferece um exemplo inspirador. Escute só o que diz os versículos 31 e 32: “Jesus lhes disse: ‘Vamos sozinhos até um lugar tranquilo para descansar um pouco’, pois tanta gente ia e vinha que eles não tinham tempo nem para comer. Então saíram de barco para um lugar isolado, a fim de ficarem a sós.”

Gente, as demandas do trabalho, as responsabilidades familiares e as pressões sociais podem nos deixar sem tempo para descansar, sem tempo até para ficar a sós com nossos pensamentos. Muitos de nós estamos tão ocupados que mal temos tempo para nos alimentar adequadamente, quanto mais para encontrar momentos de tranquilidade e reconexão.

Jesus não era antissocial nem estava evitando as pessoas. Pelo contrário, Ele passava grande parte de Seu tempo ensinando, curando e servindo os outros. No entanto, Ele reconhecia a necessidade de se afastar da agitação para descansar e renovar as forças.

O teólogo Richard Foster, em seu livro “Celebração da Disciplina,” destaca que “o descanso e a solitude são disciplinas espirituais essenciais que nos permitem ouvir a voz de Deus e recuperar nossa energia espiritual.”

A importância de termos momentos a sós, e também momentos a sós com nossa família, é inegável. Esses momentos nos permitem recarregar nossas energias, refletir sobre nossas vidas e fortalecer nossos relacionamentos.

“O descanso é uma parte fundamental da vida espiritual. Ele nos conecta com Deus e com nossos próprios corações de maneira profunda e restauradora.”

A agitação da vida cotidiana muitas vezes nos rouba esses momentos preciosos. Estamos sempre correndo de uma tarefa para outra, respondendo as mensagens de whatsapp, e lidando com uma lista interminável de responsabilidades.

Este ritmo frenético pode levar ao esgotamento físico, emocional e espiritual. Brennan Manning, em “O Evangelho Maltrapilho,” alerta: “A alma humana não foi criada para funcionar no ritmo frenético da vida moderna. Precisamos de descanso para prosperar.” Porque prosperidade não tem a ver apenas com dinheiro, com bens materiais.

Jesus nos deixa uma lição preciosa: às vezes, precisamos nos afastar da agitação, nos acalmar, descansar e ter um tempo tranquilo para nos alimentarmos sem interrupções.

Esses momentos não são luxos, mas necessidades essenciais para uma vida equilibrada e saudável. Quando seguimos o exemplo de Jesus e buscamos momentos de solitude e descanso, encontramos renovação e clareza para enfrentar nossas responsabilidades com vigor renovado.

Então, como podemos agir para incorporar essa prática em nossas vidas?

Primeiramente, reconheça a importância do descanso e da solitude – ter um tempo a sós (você com você mesmo e seus pensamentos), ter um tempo de qualidade com sua família. Não veja isso como um tempo perdido – na verdade, trata-se do tempo mais bem investido. Trata-se de um investimento em sua saúde física, emocional, em seus relacionamentos, em seu bem-estar espiritual.

Em segundo lugar, planeje momentos específicos para descansar e se retirar. Isso pode incluir um tempo diário de silêncio e oração, fins de semana em família sem compromissos profissionais, sem estudos…

Além disso, comunique para as pessoas, seus colegas de trabalho, de escola… avise sobre a necessidade desses momentos de descanso. Se necessário, diga não! Estabeleça limites. Não permita que as pessoas invadam sua agenda. Desconecte-se das demandas que chegam no celular… Enfim, estabeleça limites para ter um tempo pra você.

Pegou a ideia?

Peça a Deus que te ajude a encontrar equilíbrio em sua vida. Comprometa-se a seguir o exemplo de Jesus, buscando momentos de descanso e solitude, tanto a sós quanto com sua família. Que possamos encontrar renovação e paz em nossa caminhada diária, afastando-nos da agitação para nos reconectar com Deus e com aqueles que amamos.

O poder das expectativas

Você sabia que as nossas expectativas a respeito das pessoas podem influenciá-las? Você sabia que as suas crenças sobre alguém podem moldar as suas ações em relação à pessoa e também o comportamento da própria pessoa?

Gente, isto é muito forte!

Imagine a seguinte situação: você acredita que seu filho é talentoso e, por isso, verbaliza pra seu filho que confia nele, que ele vai se dar bem. Ou, ao contrário, você acha que ele não tem jeito para os estudos e se conforma com notas baixas. O que você acha que vai acontecer a partir das expectativas que você tem em relação ao seu filho? Como essas expectativas podem afetar o desempenho dele?

Robert Rosenthal, um renomado psicólogo, conduziu estudos que mostram como as expectativas que temos sobre os outros podem ter um impacto profundo no comportamento deles. Esse fenômeno, conhecido como Efeito Pigmaleão, revela que pessoas tratadas como mais capazes tendem a apresentar um desempenho superior, independentemente de suas habilidades reais.

Há muitos anos, na minha prática em sala de aula, eu adotei um discurso positivo em relação aos alunos. Independente do perfil do aluno, sempre estimulei, sempre procurei mostrar que eles eram capazes. E, com isso, obtive resultados bastante satisfatórios. Durante muito tempo, eu fiz isso sem conhecer os estudos sobre o funcionamento do nosso cérebro.

Hoje, eu entendo porque fui bem-sucedido em várias ocasiões com alunos que eram tidos por outros professores como alunos fracos, descomprometidos. As expectativas moldam, inclusive de forma inconsciente, meu tratamento com eles e ecoam nas atitudes deles.

Agora pense… Pense também no ambiente de trabalho. Se você, como líder, acredita no potencial dos seus liderados, eles tendem a ser mais produtivos. Mas se você duvida de suas capacidades, o desempenho pode ser prejudicado.

E não para por aí. Estudos mostram que até o consumo de álcool entre adolescentes pode ser influenciado pelas expectativas dos pais. Adolescentes que têm pais com expectativas positivas em relação ao comportamento deles bebem menos. Isso nos leva a uma conclusão clara: nossas expectativas podem ser uma poderosa ferramenta de influência.

Mas como isso funciona na prática? Quando consideramos uma pessoa incompetente, inconscientemente começamos a tratá-la de maneira desinteressada; a gente não se compromete em fazê-la crescer. E essa pessoa, percebendo nossas atitudes, pode internalizar essas expectativas e agir conforme o esperado.

Por outro lado, quando acreditamos genuinamente no potencial de alguém, oferecemos mais suporte, oportunidades e encorajamento. Essas atitudes positivas reforçam a autoconfiança e a motivação, levando a um desempenho melhor.

Então, o que podemos fazer para utilizar esse conhecimento de maneira construtiva? Aqui vão algumas sugestões:

  1. Seja consciente das suas expectativas: Reconheça as expectativas que você tem sobre as pessoas ao seu redor. Avalie: será que não acho meu filho lerdinho, burrinho? Se você não apostar na capacidade das pessoas, elas provavelmente vão confirmar suas expectativas.
  2. Comunique-se de maneira positiva. Cuidado com o que você fala… Olhe de maneira mais generosa para as pessoas. Quase todas as pessoas conseguem aprender, conseguem crescer, conseguem desenvolver suas habilidades.

Então, expresse suas expectativas de maneira encorajadora. Diga ao seu filho, ao seu marido, a sua esposa, aos seus liderados, aos seus alunos que você acredita no potencial deles. E os incentive a crescer. Valorize cada pequeno avanço! Destaque, comente, comemore.

  1. Ofereça suporte e um ambiente positivo. Crie um ambiente onde o erro é visto como uma oportunidade de aprendizado, não como uma falha irreparável. Não se trata de ser negligente com a qualidade, mas de valorizar o esforço verdadeiro, a tentativa de acertar. Isso encoraja a inovação, motiva a tentar melhorar e, principalmente, reduz a ansiedade.

Ao adotarmos essas práticas, não apenas ajudamos os outros a alcançar seu potencial, mas também criamos um ambiente mais positivo e produtivo para todos. Lembre-se, suas expectativas têm poder. Use esse poder para o bem.

As memórias mentem

Nossa memória mente. Aquilo que lembramos só tem frações de verdade… Memórias passadas são, em parte, fantasias criadas pelo nosso cérebro.

Não, não estou falando que você não lembra das coisas; estou falando que nós – eu e você, todos nós – não lembramos da realidade vivida.

Em nossa memória, o passado ganha novas cenas, perde outras e se arranja de maneira criativa. E o que é mais interessante: as memórias se reconfiguram ao longo do tempo. Noutras palavras, cada vez que retornamos às memórias, novas imagens surgem e aquilo que lembramos fica ainda mais distante da realidade que foi vivida.

Ao longo das últimas décadas, os pesquisadores do cérebro descobriram algo que pode nos ajudar muito: não faz sentido você brigar para dizer que você tem razão naquilo que você acha que lembra.

Sabe aquela confusão que aconteceu na ceia de Natal envolvendo o seu cunhado anos atrás? Então… A confusão provavelmente aconteceu. Mas ela não foi como você lembra.

Nosso cérebro não é uma câmera fotográfica que registra tudo de forma exata. Ele é mais parecido com um artista, que constantemente pinta e repinta o mesmo quadro com variações e novas nuances. Inclusive com a capacidade de exagerar um “bocadinho”.

A escritora e neurocientista Tali Sharot diz que “O cérebro não tem capacidade de armazenar todas as informações.” Portanto, o cérebro faz uma seleção, priorizando o que parece mais relevante.

Mas a capacidade do cérebro de recriar as memórias vai além. Elizabeth Loftus, uma das maiores especialistas em memória, demonstrou em seus estudos que é relativamente fácil implantar falsas memórias nas pessoas. Ela fez vários experimentos e sabe o que ela descobriu? É possível fazer as pessoas acreditarem em eventos que nunca aconteceram apenas através de sugestões repetidas. Isso mostra o quão maleável e enganosa nossa memória pode ser.

E isso é especialmente perigoso, segundo a pesquisadora, no campo criminal. Muitas investigações são realizadas com base no relato de testemunhas. Mas mesmo o relato das testemunhas nunca é fiel. E pode ser fictício, sem que haja a intenção da pessoa em mentir.

Um caso curioso, por exemplo, envolve a morte do brasileiro Jean Charles de Azevedo. Confundido como terrorista, ele foi morto por policiais franceses. E as investigações revelaram uma série de erros da polícia e até mesmo de testemunhas. Muita gente relatou ter visto coisas, mas que, depois, as investigações mostraram que nunca aconteceram.

Apesar dessas “mentiras” do cérebro, nossas memórias desempenham um papel crucial em nossa vida cotidiana. Elas nos ajudam a aprender com o passado e a tomar decisões melhores no futuro.

A pesquisadora Tali Sharot destaca que “no que diz respeito às nossas recordações, é importante que tenhamos lembranças vívidas do bom, do mau e do feio — mesmo que elas não sejam réplicas perfeitas dos eventos recordados.” Isso nos permite ajustar nosso comportamento de acordo com experiências passadas, mesmo que essas lembranças sejam imperfeitas.

Para ilustrar: pense na lembrança de um acidente de trânsito. Mesmo que não lembremos todos os detalhes com precisão, a memória do medo e do perigo pode nos tornar motoristas mais cautelosos. Da mesma forma, a lembrança de um sucesso no trabalho pode nos motivar a continuar nos esforçando e buscando novos objetivos.

Pegou a ideia?

Gente, ao reconhecermos que nossas memórias podem nos enganar, ganhamos uma nova perspectiva sobre nossas decisões e atitudes. E acho que a primeira coisa – e a mais importante – é não se achar dono das memórias, dono das lembranças. As memórias mentem. E as suas também contêm mentiras. E está tudo bem.

Entender que nossas memórias são falíveis nos permite nos relacionarmos de maneira mais leve… Também nos leva a sermos mais críticos e reflexivos, compreendendo que, enquanto as memórias são uma ferramenta poderosa para o aprendizado e crescimento, elas não são uma reprodução exata do passado.

E lembre-se: a memória pode mentir, mas essa capacidade de adaptação é o que nos ajuda a enfrentar e superar os desafios da vida.

Vamos continuar usando nossas lembranças para crescer, mas sempre com um pé na realidade, cientes de que nem tudo que lembramos aconteceu exatamente como pensamos.

Quem vai envelhecer com você?

Eu confesso que não gosto do que significa ficar velho. O envelhecimento é um processo doloroso. Perdemos forças, vitalidade, beleza… Ganhamos doenças, fragilidade, cansaço e, por vezes, pouco respeito por parte das outras pessoas e da própria sociedade.

Frequentemente, velhos não são ouvidos. Os mais jovens geralmente acham que os velhos estão ultrapassados e, mesmo quando cognitivamente ativos, saudáveis, são ignorados. Noutras palavras, a opinião dos velhos não conta.

Então não gosto do que significa ficar velho. Mesmo assim, quero ter a chance de viver muito. Ou seja, espero ter a chance de envelhecer e ainda ficar por aqui muitos anos.

Porém, se o envelhecimento traz consigo tantos desafios, quem estará conosco quando ficarmos velhos?

Quem vai envelhecer com você?

Dias atrás, li uma frase em destaque no site do jornal Folha de São Paulo. E a frase era de uma colunista. Ela dizia:

“Vi um casal de idosos comprando tapete e fiquei transtornada. Era como se a verdade se revelasse: quero ficar velha e quero que alguém fique velho comigo” (Tati Bernardi).

A colunista é uma mulher independente, bem-sucedida, e solteira. O texto dela, uma crônica muito pessoal, falava sobre a dinâmica da vida independente, tratava a respeito da liberdade, das possibilidades que se abrem quando não se tem um parceiro/a – ou um casamento (embora ela não tenha citado isso).

Enquanto somos jovens, jovens adultos, pode parecer divertido não ter que prestar contas pra ninguém.

Mas, depois de ter visto um casal de idosos comprando tapetes, a colunista da Folha refletiu sobre a beleza de envelhecer ao lado de alguém e admitiu: “quero que alguém fique velho comigo”.

Sei que nem todo mundo tem a chance de envelhecer ao lado do marido, da esposa. Nem todas as pessoas têm a oportunidade de ter seu marido, sua esposa do lado, quando a velhice chega. E por diferentes razões.

Mas deixa eu dizer uma coisa: se você tiver a chance de escolher, escolha fazer a jornada de sua vida ao lado de alguém.

E meu primeiro recado é para quem está solteiro, solteira. Escolha bem; escolha uma pessoa honesta, amável, generosa… Mas escolha dividir a sua vida com uma outra pessoa. Escolha fazer a jornada da vida a dois.

Pode parecer mais fácil caminhar sozinho, mas nada é mais significativo do que ter alguém velhinho ao seu lado, alguém que, de fato, saiba quem é você, seus gostos, suas manias…

Um segundo recado, pra você que é casado/a, valorize a pessoa que você ama. Ele tem defeitos, ela tem defeitos. Mas descubram formas novas de fazer o relacionamento funcionar, renovem-se.

Nem sempre é possível ter um casamento pra vida toda. Mas, hoje, muita gente abandona a relação por coisas pequenas, por desejos egoístas. Falta disposição para fazer dar certo.

Então, se você está casado/a, valorize o seu casamento. Vai valer a pena ter alguém que fique velho com você.

E, para concluir, eu quero deixar alguns recados.

Lembra que eu perguntei: quem vai envelhecer com você?

A primeira pessoa que deveria envelhecer com você é seu companheiro, sua companheira de jornada. Eu sempre peço a Deus que dona Rute esteja comigo quando eu ficar velho. Quero que ela fique velha comigo.

Porém, outras pessoas podem envelhecer com você. Será que seus irmãos estarão com você? Seus primos? E os amigos? Você tem amigos para envelhecer com você?

Eu sei que enquanto envelhecemos podemos ficar mais chatos, ranzinzas, implicantes, impacientes… E, por vezes, temos bastante dificuldade em nos adaptarmos aos hábitos e comportamentos das outras pessoas.

Mas, escuta o Ronaldo: não podemos nos tornar pessoas chatas, o tipo de gente que afasta todo mundo.

Tem pessoa que acha que todo mundo tem que se adaptar a ela. Se algo não funciona do jeito que gosta, reclama, agride… E, com isso, os outros vão se afastando.

Não é fácil, mas é preciso se adaptar.

Alguns parecem não ter disposição para se adaptar inclusive aos hábitos dos filhos, noras… E acaba, por conta das reclamações, afastam a família.

Eu entendo que não é fácil. Confesso que me irrito muitas vezes com hábitos da minha filha, do meu filho… Me incomodam. Mas também sei, que se eu reclamar o tempo todo, que prazer eles terão em estar comigo, em estar em casa?

Pegou a ideia?

E aí: quem vai envelhecer com você?

Viva de forma a construir conexões profundas, a partir do seu relacionamento, para que você tenha alguém que envelheça com você.

Etiqueta para usar o Whatsapp

Você tem bom senso ao usar o Whatsapp?

O Whatsapp é um dos aplicativos mais incríveis já criados. Ele facilitou demais a comunicação entre as pessoas. Além das mensagens de texto, podemos enviar áudio, vídeo, documentos, fazer chamadas de áudio e de vídeo – inclusive com mais de uma pessoa ao mesmo tempo.

Hoje, por exemplo, o Whatsapp é uma importante ferramenta de vendas para as empresas – principalmente para pequenos empreendedores.

Segundo a própria Meta, empresa dona do Whatsapp, Facebook, Instagram e outras importantes ferramentas, os brasileiros estão entre os principais usuários do aplicativo de mensagem.

Aqui, as pessoas enviam mais figurinhas, participam de mais enquetes e mandam quatro vezes mais mensagens de voz do que em qualquer outro lugar.

Além de preferido dos brasileiros, o WhatsApp é uma ferramenta de trabalho importante para 84% da população.

Porém, embora esteja em praticamente todos os celulares, o Whatsapp, por vezes, causa muitos incômodos. E tem sido fator importante de estresse e ansiedade para muita gente. Mas, quem sabe, falo especificamente sobre isso noutra ocasião.

Hoje, quero falar sobre algumas regrinhas que podem nos ajudar a usar o Whatsapp com bom senso. A revista Forbes Brasil publicou um conteúdo muito bacana sobre o assunto. Eu adaptei que vou apresentar pra você uma espécie de “etiqueta para usar o Whatsapp”.

Vamos lá?

Horários: Não é porque alguém está online que pode ou deve responder imediatamente. Envie a mensagem e tenha paciência para esperar a resposta. As pessoas têm mais coisas para fazer do que responder mensagens do Whatsapp.

Mensagens de trabalho fora do expediente: Se não é horário de trabalho da pessoa, provavelmente não é hora de enviar uma mensagem, exceto em emergências.

Precisa ligar? Pergunte. Mandar uma mensagem curta perguntando se a pessoa pode falar, é uma boa prática. E, fora do expediente, a ligação deve ser apenas para assuntos pessoais, não profissionais.

Cumprimente as pessoas: Assim como no dia a dia você usa “bom dia, boa tarde, tudo bem?”, no WhatsApp também use as regras básicas de sociabilidade. Mas seja direto. Um “Oi, tudo bem?” seguido imediatamente do seu assunto é mais eficiente do que esperar uma resposta.

Por sinal, reforço, quando mandar o “oi, tudo bem?”, escreva o restante da mensagem. Quando a outra pessoa abrir, já saberá o que você quer. Do outro lado, a pessoa nem sempre está disponível para trocar mensagens simultâneas com você.

Por isso, se é essencial ter a outra pessoa online, explique – “oi, tudo bem, preciso falar com você. Quando tiver um tempinho, me chama”. Nestes casos, talvez uma ligação seja mais útil.

Cuidado com os áudios: Áudios podem ser práticos para quem envia, mas nem sempre para quem recebe. Às vezes, a outra pessoa está num ambiente em que não consegue ouvir. Então, se precisar mandar áudio e não for alguém muito próximo de você, pergunte antes se pode. E vá direto ao ponto. Elabore primeiro a mensagem na sua cabeça pra não ficar divagando.

Atenção aos grupos: O combinado não sai caro. Cada grupo pode ter sua própria dinâmica. Porém, evite mensagens desnecessárias. A maioria das mensagens de “bom dia”, de “motivação” são ignoradas.

Alguns comentários e até perguntas podem ser desnecessárias. Talvez sejam mais úteis se você encaminhar diretamente ao autor da mensagem.

Respeite as regras de convivência. No grupo, se alguém responde mensagens de madrugada, não significa que todos devam fazer o mesmo. Ah… E não esqueça: conteúdos polêmicos não contribuem em nada nesses grupos.

Se o grupo é de trabalho, use para trabalho. Se é para relacionamento familiar, use para notícias da família, troca de fotos, delicadezas… Não coloque no grupo o que não faz parte do propósito do grupo.

Por fim, uma última dica: ter o contato do médico, veterinário ou terapeuta no WhatsApp não significa que estarão disponíveis 24 horas, 7 dias por semana. Não seja invasivo.

Pegou a ideia?

Use essas regrinhas de etiqueta no Whatsapp. Mais do que usar o bom senso, trata-se de usar o aplicativo de maneira saudável.

Fez sentido pra você? Curta, comente e compartilhe!

Abraços do Ronaldo

Acho…

Que sempre vou gostar mais de escrever para o blog.

As redes sociais são espaços de muito maior interação e também de maior visibilidade.

Mas, por mais que eu esteja presente nelas e tenha bons números de visitações e amigos-seguidores, é aqui que me sinto mais em casa.

Pena que a visitação caiu demais nos últimos anos em blogs.

Como apagar as mágoas que causamos nas pessoas?

O que fazer se você magoou alguém? O que fazer se essa pessoa que você feriu não consegue esquecer o que você fez?

Dias atrás, eu falei sobre a importância de gerenciar as nossas emoções. Nossas emoções são bênçãos de Deus pra nós! Experimentamos o mundo com nossas emoções.

Como seria a chegada de uma criança tão esperada na família se não existissem as emoções? A vida é melhor com alegria, com entusiasmo… E mesmo as emoções dolorosas têm papel importante em nossa vida.

Porém, quando ficamos com raiva, irados, precisamos dar conta de não deixar essas emoções sabotarem nossa vida. A própria Bíblia diz: Irai-vos, mas não pequeis. Está em Efésios, capítulo 4 – orientação do apóstolo Paulo.

Na perspectiva dos estudos apresentados pelo escritor e pesquisador Daniel Goleman, a gestão das emoções é exercício de inteligência.

E uma das coisas que a prática da inteligência emocional pode evitar é que a gente fale algo sem pensar, no calor das emoções, e magoe alguém.

Nesta semana, recebi o recado de uma ouvinte. No calor das emoções, ela falou o que não devia falar; ela machucou o marido. Curiosamente, ela fez isso e, no dia seguinte, ouviu nossa mensagem sobre a gestão das emoções.

Ela correu para pedir perdão ao marido, mas ele disse que não sabe se consegue perdoá-la. Não é a primeira vez que ela é agressiva verbalmente e, agora, já tem muita mágoa guardada no coração do marido.

Ei, escuta o Ronaldo: palavras não têm volta. Aquilo que fazemos não se apaga.

Quando estudamos o funcionamento do cérebro, entendemos inclusive uma coisa: as coisas negativas sempre vencem. O peso de uma palavra ríspida é maior do que três palavras carinhosas que você diz para alguém.

Por isso, o pesquisador sobre relacionamentos, o psicólogo americano John Gottman recomenda que, para cada coisa que fere seu parceiro ou parceira, você precisa de cinco coisas positivas para tentar compensá-la.
Ou seja, diariamente, se queremos investir em nosso relacionamento, o melhor é não causar mágoas. A melhor estratégia é não ferir. Porque depois de ferido, não é fácil reconectar, reaproximar.

Esta é uma das principais razões dos relacionamentos esfriarem ao longo dos anos. Se todos os dias, somos ríspidos, grosseiros, vamos plantando mágoas, dores, ressentimentos. Por mais que se peça perdão, cada nova atitude negativa reaviva na memória aquilo que já foi vivido.

E o pior, a ferida de hoje se soma a todas as feridas anteriores.

Aí você diz: mas então não perdoou.

Perdoou. Perdoou sim.

Mas você não consegue dizer pra memória apagar o que já foi vivido. Por isso, cada nova atitude negativa serve de gatilho para trazer de volta tudo aquilo que está guardado.

E essas memórias, mesmo em alguém que ame muito, que seja generoso na relação e até se silencie, evitando confrontos… Mesmo numa pessoa com essa personalidade, essas memórias causam tristeza e, principalmente, afastamento emocional.

Consequências? Perda de empolgação com o relacionamento, desconfiança na capacidade da outra pessoa se controlar emocionalmente… Perda da parceria – você prefere evitar uma conversa, um diálogo, porque sabe que pode se machucar. E a perda da intimidade – inclusive sexual.

Portanto, é sempre melhor evitar. Evidente que, dentro de um relacionamento, sempre existirão confrontos. Mas não podem ser a regra. Nenhum relacionamento resiste se acontecer brigas diárias, agressões verbais diariamente.

Mas e aí, o que fazer se a mágoa já instalada?

Primeiro passo, pedir perdão. Pedido sincero e sem justificativas. Sem justificar porque agrediu. Pede perdão e diz que fará tudo para não acontecer de novo.

Vai resolver o problema? Não.

Mas aí entra o segundo passo: compromisso com a mudança. Você disse que faria de tudo para não acontecer de novo. Então faça. E espere.

Se a mudança for permanente, o outro vai perceber e, aos poucos, você reconquista a confiança do seu parceiro/a. Não vai apagar o passado, mas o passado ficará cada vez mais distante. E as boas atitudes do presente vão se sobrepondo ao passado, tornando as feridas menos dolorosas.

A verdadeira nobreza está em ser superior ao que você era no passado

“Não há nada de nobre em ser superior a outra pessoa, a verdadeira nobreza está em ser superior a teu antigo eu”.

Demais, né?

A frase não é minha; a frase é de um escritor premiado do século passado. Estou falando de Ernest Hemingway.
E a citação de Hemingway é preciosa. E dela tiramos pelo menos quatro lições.

A primeira delas é sobre a comparação. Comparar-se com os outros pode ser uma armadilha. Todas as vezes que a gente se compara a gente sai perdendo. Ainda que, na comparação, a gente se julgue melhor que a outra pessoa, a gente sai dessa prática menor, porque alimentamos no coração o orgulho, a presunção, a arrogância, o individualismo e silenciamos a compaixão, o amor, o altruísmo, a generosidade.

E se você se compara e se acha menor do que o outro, também deprecia a si mesmo e fere sua autoestima. Sem contar que, ao nos compararmos, o outro se torna um diferente de nós e quase um inimigo, alguém que devemos superar, derrotar. Por isso, na comparação, nunca há ganho.

A segunda lição que aprendemos com a frase de Hemingway é que não há nada de nobre em se julgar superior. Quem se julga superior abre mão de olhar para si, ver suas próprias fraquezas e trabalhar para superá-las. Quem se julga superior, confronta os valores do Céu, já que o próprio Cristo disse que quem quer ser o primeiro deve ser o primeiro a servir o outro.

E, na perspectiva cristã, o serviço não é um ato de marketing, não funciona para promover a pessoa, para destacá-la, mas como uma atitude de desprendimento em que ajudo o outro, mas se fiz isso com a mão direita, a mão esquerda sequer fica sabendo – como ensinou Jesus.

A terceira lição da frase “Não há nada de nobre em ser superior a outra pessoa, a verdadeira nobreza está em ser superior a teu antigo eu” é a mensagem central da citação de Hemingway: o que há de mais de nobre em cada um de nós é superarmos a nós mesmos.

A Bíblia fala, por exemplo, de santificação. E o que é o processo de santificação? Uma mudança diária em busca de um modo de vida que glorifique a Deus. E essa verdade se aplica a tudo o que fazemos.

Como você era como profissional no ano passado? Hoje, você deve ser melhor do que era.

Como você era como marido, como esposa há cinco atrás? Hoje, você deve ser melhor do que era.

Como você era como filho na adolescência? Hoje, você deve ser melhor do que era.

A nobreza está em ser hoje melhor do que o seu antigo eu.

Muitas vezes, medimos nosso sucesso com base em padrões externos, em vez de valorizar o crescimento interno e as pequenas vitórias diárias. Imagine o impacto positivo de valorizar cada esforço para ser mais paciente, mais amoroso, mais presente.

Um filósofo chines (Confúcio) dizia que “Aquele que conquista a si mesmo é o mais poderoso guerreiro”. Ser superior ao nosso antigo eu é um ato de amor próprio e respeito pelos outros.

A busca por ser melhor a cada dia é a quarta lição que temos na citação de Hemingway. Se existe um “antigo eu” significa que há um abandono de certas práticas, de hábitos nocivos e a disposição constante de mudar para tornar-se uma pessoa melhor – e uma pessoa é melhor quando ela cresce como ser humano. Isto quer dizer que ela está buscando ser melhor em seus relacionamentos, em sua vida profissional, ser melhor aprendiz e, principalmente, ter melhor relacionamento com Deus.

Pegou a ideia?

Gente, mudar é possível. Ninguém está condenado a ser sempre a mesma pessoa. E não há nada mais incrível do que crescer como pessoa. Aqui está a verdadeira nobreza: ser hoje melhor do que você foi ontem.

Emoções descontroladas sabotam vidas

Você já agiu por impulso? Já fez alguma coisa sem pensar e, depois, se arrependeu? No calor das emoções, agiu e, quando os ânimos acalmaram, tudo o que você queria era voltar atrás? Quantas vezes deixou que a raiva, o medo ou a ansiedade tomassem conta, prejudicando suas relações pessoais e profissionais?

Acho que você já fez isso… Eu já fiz. E posso garantir: todas as vezes que agi sob efeito de fortes emoções, me arrependi.

Daniel Goleman, em seu livro Inteligência Emocional, afirma: “para o bem ou para o mal, quando são as emoções que dominam, o intelecto não pode nos conduzir a lugar nenhum.”

É isso, gente, quando são as emoções que dominam, a coisa desanda.

A frase do Daniel Goleman nos faz refletir sobre a importância de gerenciar nossas emoções de maneira sábia e inteligente.

As emoções são parte essencial da nossa experiência de vida. Elas nos conectam com os outros e nos dão energia para agir.

A gente experimenta a vida, a gente vivencia as mais diferentes situações também com nossas emoções. A gente se alegra, chora… A gente se irrita… Ficamos ansiosos, ou calmos.

Tentar calar as emoções seria matar parte de nós.

O filósofo Baruch Spinoza disse que “a emoção, que é a essência do ser humano, é a maneira como experimentamos a vida”. Sem elas, a vida seria monótona e sem cor. Porém, quando perdemos o controle das emoções, corremos o risco de nos sabotarmos.

Vamos pensar no dia a dia. Imagine um trabalhador que, após um dia estressante, explode de raiva com seu chefe após uma cobrança por uma tarefa que talvez não tenha sido executada. Essa reação pode custar-lhe o emprego.

Pense no marido que, depois de ter problemas no trabalho, é grosseiro com a esposa. Ele fere a mulher e pode produzir mágoas que talvez ela carregue no coração por toda vida.

Ou então, pense em um estudante que, dominado pela ansiedade antes de uma prova, não consegue se concentrar e acaba tirando uma nota muito abaixo do esperado.

Esses exemplos mostram como as emoções descontroladas podem sabotar nossas vidas.

Pesquisas mostram que o descontrole emocional pode afetar nossa saúde física. A raiva constante pode elevar a pressão arterial, enquanto o estresse crônico pode levar a problemas cardíacos. No campo das relações, a falta de controle emocional pode destruir amizades e romances. E no trabalho, pode prejudicar nossa produtividade e reputação.

Daniel Goleman e outros estudiosos apontam que a chave para evitar esses prejuízos é desenvolver a inteligência emocional. Isso significa reconhecer nossas emoções, compreendê-las e, mais importante, saber como gerenciá-las.

Mas como fazer isso na prática? Aqui estão algumas sugestões:

  1. Aprenda a identificar suas emoções à medida que elas surgem. Pergunte a si mesmo: “O que estou sentindo agora? Por quê?”
  2. Não basta identificar as emoções, é preciso saber como reagir diante delas. Não se deixar controlar pelas emoções. Portanto, em momentos de tensão, respire fundo e conte até dez – até 100, se necessário. Se estiver para explodir, saia do ambiente onde está e vai respirar. Você precisa oxigenar o cérebro. Isso pode ajudar a acalmar a mente e evitar reações impulsivas.
  3. Sei que, quando as emoções estão à flor da pele, é difícil pensar. Mas tente. E tente lembrar que, do outro lado, existe uma pessoa igual você. E que nunca vale a pena agredir, maltratar… por mais que a outra pessoa pareça não merecer respeito.
  4. Cultive conexões positivas, saudáveis. Ter uma rede de apoio pode te ajudar a lidar melhor com os desafios emocionais – inclusive chamando sua atenção, te fazendo lembrar do compromisso de se controlar.
  5. Cuide de você. Durma bem, pratique atividades que promovam bem-estar, como exercícios físicos, hobbies que você goste. Quando cuidamos bem de nós mesmos, geralmente temos mais energia para gerenciar nossas emoções.

Lembre-se, as emoções são parte da vida. Elas nos fazem humanos. No entanto, permitir que elas dominem nossas ações sem a mediação do intelecto pode nos levar a situações difíceis.