Ocupe a sua mente!

Quais são os seus pensamentos?

Você já reparou nas coisas que você pensa?

Já prestou atenção nos temas que ocupam a sua mente?

Deixa te contar uma coisa…

Um grupo de pesquisadores americanos, liderado por Marco Iacoboni e Matthew Lieberman, investigou o cérebro em um estudo de ressonância magnética funcional.

Esses pesquisadores descobriram que a atividade padrão do cérebro – o que acontece automaticamente quando nada mais está acontecendo – parece ser matutar sobre nossos relacionamentos.

É como se o nosso cérebro ficasse ruminando as coisas negativas que acontecem em nossas relações.

Os pesquisadores descobriram que nosso cérebro dá enorme importância ao mundo social. As coisas que acontecem conosco, e que envolvem outras pessoas, ocupam parte significativa dos nossos pensamentos.

Detalhe, os cientistas também notaram que, se não trabalharmos conscientemente nesses pensamentos, existe enorme possibilidade de se tornarem um problema. Isso porque ficamos analisando, analisando de novo e, frequentemente, nos apegamos aos pequenos detalhes negativos dos acontecimentos.

Sabe aquelas palavras duras que seu chefe disse? Elas voltam à sua mente quando sua mente não está ocupada com outras coisas importantes e mais urgentes.

Você deu bom dia para o colega de trabalho e ele mal olhou pra você. Pronto, seu cérebro vai ficar ruminando o que aconteceu, trazendo uma série de pensamentos negativos.

Sua sogra fez um comentário sobre o que ela fazia por seu marido quando ele era garoto e isso é suficiente para você ficar ruminando, imaginando que ela quis dizer que você é uma péssima esposa.

Na prática, o seu cérebro, ao ruminar sobre os acontecimentos envolvendo outras pessoas, cria monstros e destrói seu humor.

A coisa é tão complexa que nesse processo de ruminação, nosso cérebro resgata até mesmo coisas que, de fato, já machucaram no passado , voltam a machucar. E às vezes com potencial ainda mais destrutivo.

E tem mais… Todas as nossas memórias são uma espécie de filme que nós mesmos criamos a partir dos acontecimentos.

Nosso cérebro, em função das nossas vivências e das nossas emoções, edita tudo o que ocorre conosco criando uma imagem do que aconteceu. Mas essa imagem não é perfeita. Ela reproduz, em parte, a realidade; parte das imagens são criações do próprio cérebro – são histórias que contamos para nós mesmos.

Ei… você já ouviu aquele ditado que diz que “mente vazia é oficina do diabo”?

Pois é… É exatamente isso que a equipe de pesquisadores dos doutores Marco Iacoboni e Matthew Lieberman descobriu.

Quando você está de bobeira, o cérebro viaja. E pode viajar justamente para as suas relações sociais mais próximas. E aí você fica ruminando e desenvolvendo pensamentos negativos, inclusive sobre pessoas que você ama e amam você.

Então qual a dica dos cientistas para nós:

Ocupe a mente. Se não ocuparmos a nossa mente com nossas obrigações, vamos nos perder nos nossos pensamentos.

A mente precisa estar ocupada com o que realmente importa. Mente voltada no que importa não é ocupada pelas distrações e pensamentos vazios.

E aqui uma observação sobre as redes sociais. A mente vazia, quando voltada para o consumo de conteúdos das redes sociais, pode navegar por mares perigosos, principalmente se você ficar espionando os conteúdos publicados pelas pessoas que são alvo da sua ruminação. Isso vai potencializar ainda mais emoções negativas a respeito de pessoas com as quais você convive.

A segunda dica é a seguinte: ocupe sua mente com coisas positivas. Quando você estiver mais tranquilo, não fique à toa…

Dedique esse tempo livre à leitura de um bom livro, à leitura da Bíblia, ouça uma música inspiradora, veja um bom programa na tv… Estude algo!

Só não permita que seu cérebro seja oficina de pensamentos negativos, principalmente, dando espaço para alimentar coisas ruins a respeito das pessoas.

E mais uma dica do Ronaldo: quando sua mente se voltar para algo que aconteceu nas relações, com o marido, com a mulher, com os filhos… Se segue te incomodando, converse com a pessoa. Esclareça. Coloque em dúvida, inclusive as suas convicções sobre o que aconteceu envolvendo você e e outra pessoa. Permita-se duvidar. E dê uma chance para a outra pessoa. Esclareça! Não carregue com você sentimentos negativos.

Pegou a ideia?

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