Quem vai envelhecer com você?

Eu confesso que não gosto do que significa ficar velho. O envelhecimento é um processo doloroso. Perdemos forças, vitalidade, beleza… Ganhamos doenças, fragilidade, cansaço e, por vezes, pouco respeito por parte das outras pessoas e da própria sociedade.

Frequentemente, velhos não são ouvidos. Os mais jovens geralmente acham que os velhos estão ultrapassados e, mesmo quando cognitivamente ativos, saudáveis, são ignorados. Noutras palavras, a opinião dos velhos não conta.

Então não gosto do que significa ficar velho. Mesmo assim, quero ter a chance de viver muito. Ou seja, espero ter a chance de envelhecer e ainda ficar por aqui muitos anos.

Porém, se o envelhecimento traz consigo tantos desafios, quem estará conosco quando ficarmos velhos?

Quem vai envelhecer com você?

Dias atrás, li uma frase em destaque no site do jornal Folha de São Paulo. E a frase era de uma colunista. Ela dizia:

“Vi um casal de idosos comprando tapete e fiquei transtornada. Era como se a verdade se revelasse: quero ficar velha e quero que alguém fique velho comigo” (Tati Bernardi).

A colunista é uma mulher independente, bem-sucedida, e solteira. O texto dela, uma crônica muito pessoal, falava sobre a dinâmica da vida independente, tratava a respeito da liberdade, das possibilidades que se abrem quando não se tem um parceiro/a – ou um casamento (embora ela não tenha citado isso).

Enquanto somos jovens, jovens adultos, pode parecer divertido não ter que prestar contas pra ninguém.

Mas, depois de ter visto um casal de idosos comprando tapetes, a colunista da Folha refletiu sobre a beleza de envelhecer ao lado de alguém e admitiu: “quero que alguém fique velho comigo”.

Sei que nem todo mundo tem a chance de envelhecer ao lado do marido, da esposa. Nem todas as pessoas têm a oportunidade de ter seu marido, sua esposa do lado, quando a velhice chega. E por diferentes razões.

Mas deixa eu dizer uma coisa: se você tiver a chance de escolher, escolha fazer a jornada de sua vida ao lado de alguém.

E meu primeiro recado é para quem está solteiro, solteira. Escolha bem; escolha uma pessoa honesta, amável, generosa… Mas escolha dividir a sua vida com uma outra pessoa. Escolha fazer a jornada da vida a dois.

Pode parecer mais fácil caminhar sozinho, mas nada é mais significativo do que ter alguém velhinho ao seu lado, alguém que, de fato, saiba quem é você, seus gostos, suas manias…

Um segundo recado, pra você que é casado/a, valorize a pessoa que você ama. Ele tem defeitos, ela tem defeitos. Mas descubram formas novas de fazer o relacionamento funcionar, renovem-se.

Nem sempre é possível ter um casamento pra vida toda. Mas, hoje, muita gente abandona a relação por coisas pequenas, por desejos egoístas. Falta disposição para fazer dar certo.

Então, se você está casado/a, valorize o seu casamento. Vai valer a pena ter alguém que fique velho com você.

E, para concluir, eu quero deixar alguns recados.

Lembra que eu perguntei: quem vai envelhecer com você?

A primeira pessoa que deveria envelhecer com você é seu companheiro, sua companheira de jornada. Eu sempre peço a Deus que dona Rute esteja comigo quando eu ficar velho. Quero que ela fique velha comigo.

Porém, outras pessoas podem envelhecer com você. Será que seus irmãos estarão com você? Seus primos? E os amigos? Você tem amigos para envelhecer com você?

Eu sei que enquanto envelhecemos podemos ficar mais chatos, ranzinzas, implicantes, impacientes… E, por vezes, temos bastante dificuldade em nos adaptarmos aos hábitos e comportamentos das outras pessoas.

Mas, escuta o Ronaldo: não podemos nos tornar pessoas chatas, o tipo de gente que afasta todo mundo.

Tem pessoa que acha que todo mundo tem que se adaptar a ela. Se algo não funciona do jeito que gosta, reclama, agride… E, com isso, os outros vão se afastando.

Não é fácil, mas é preciso se adaptar.

Alguns parecem não ter disposição para se adaptar inclusive aos hábitos dos filhos, noras… E acaba, por conta das reclamações, afastam a família.

Eu entendo que não é fácil. Confesso que me irrito muitas vezes com hábitos da minha filha, do meu filho… Me incomodam. Mas também sei, que se eu reclamar o tempo todo, que prazer eles terão em estar comigo, em estar em casa?

Pegou a ideia?

E aí: quem vai envelhecer com você?

Viva de forma a construir conexões profundas, a partir do seu relacionamento, para que você tenha alguém que envelheça com você.

Como apagar as mágoas que causamos nas pessoas?

O que fazer se você magoou alguém? O que fazer se essa pessoa que você feriu não consegue esquecer o que você fez?

Dias atrás, eu falei sobre a importância de gerenciar as nossas emoções. Nossas emoções são bênçãos de Deus pra nós! Experimentamos o mundo com nossas emoções.

Como seria a chegada de uma criança tão esperada na família se não existissem as emoções? A vida é melhor com alegria, com entusiasmo… E mesmo as emoções dolorosas têm papel importante em nossa vida.

Porém, quando ficamos com raiva, irados, precisamos dar conta de não deixar essas emoções sabotarem nossa vida. A própria Bíblia diz: Irai-vos, mas não pequeis. Está em Efésios, capítulo 4 – orientação do apóstolo Paulo.

Na perspectiva dos estudos apresentados pelo escritor e pesquisador Daniel Goleman, a gestão das emoções é exercício de inteligência.

E uma das coisas que a prática da inteligência emocional pode evitar é que a gente fale algo sem pensar, no calor das emoções, e magoe alguém.

Nesta semana, recebi o recado de uma ouvinte. No calor das emoções, ela falou o que não devia falar; ela machucou o marido. Curiosamente, ela fez isso e, no dia seguinte, ouviu nossa mensagem sobre a gestão das emoções.

Ela correu para pedir perdão ao marido, mas ele disse que não sabe se consegue perdoá-la. Não é a primeira vez que ela é agressiva verbalmente e, agora, já tem muita mágoa guardada no coração do marido.

Ei, escuta o Ronaldo: palavras não têm volta. Aquilo que fazemos não se apaga.

Quando estudamos o funcionamento do cérebro, entendemos inclusive uma coisa: as coisas negativas sempre vencem. O peso de uma palavra ríspida é maior do que três palavras carinhosas que você diz para alguém.

Por isso, o pesquisador sobre relacionamentos, o psicólogo americano John Gottman recomenda que, para cada coisa que fere seu parceiro ou parceira, você precisa de cinco coisas positivas para tentar compensá-la.
Ou seja, diariamente, se queremos investir em nosso relacionamento, o melhor é não causar mágoas. A melhor estratégia é não ferir. Porque depois de ferido, não é fácil reconectar, reaproximar.

Esta é uma das principais razões dos relacionamentos esfriarem ao longo dos anos. Se todos os dias, somos ríspidos, grosseiros, vamos plantando mágoas, dores, ressentimentos. Por mais que se peça perdão, cada nova atitude negativa reaviva na memória aquilo que já foi vivido.

E o pior, a ferida de hoje se soma a todas as feridas anteriores.

Aí você diz: mas então não perdoou.

Perdoou. Perdoou sim.

Mas você não consegue dizer pra memória apagar o que já foi vivido. Por isso, cada nova atitude negativa serve de gatilho para trazer de volta tudo aquilo que está guardado.

E essas memórias, mesmo em alguém que ame muito, que seja generoso na relação e até se silencie, evitando confrontos… Mesmo numa pessoa com essa personalidade, essas memórias causam tristeza e, principalmente, afastamento emocional.

Consequências? Perda de empolgação com o relacionamento, desconfiança na capacidade da outra pessoa se controlar emocionalmente… Perda da parceria – você prefere evitar uma conversa, um diálogo, porque sabe que pode se machucar. E a perda da intimidade – inclusive sexual.

Portanto, é sempre melhor evitar. Evidente que, dentro de um relacionamento, sempre existirão confrontos. Mas não podem ser a regra. Nenhum relacionamento resiste se acontecer brigas diárias, agressões verbais diariamente.

Mas e aí, o que fazer se a mágoa já instalada?

Primeiro passo, pedir perdão. Pedido sincero e sem justificativas. Sem justificar porque agrediu. Pede perdão e diz que fará tudo para não acontecer de novo.

Vai resolver o problema? Não.

Mas aí entra o segundo passo: compromisso com a mudança. Você disse que faria de tudo para não acontecer de novo. Então faça. E espere.

Se a mudança for permanente, o outro vai perceber e, aos poucos, você reconquista a confiança do seu parceiro/a. Não vai apagar o passado, mas o passado ficará cada vez mais distante. E as boas atitudes do presente vão se sobrepondo ao passado, tornando as feridas menos dolorosas.

Por que você deve reparar na sua parceira?

Quando foi a última vez que você reparou em sua parceira, em seu parceiro?

Não, não estou falando pra ver os defeitos dela/e. Isso é fácil de fazer, né? E fazemos com mais frequência do que deveríamos.

Estou falando de notar as coisas positivas que ela/e faz.

Se você estiver namorando, a chance é maior disso ter acontecido recentemente. O radar dos enamorados parece funcionar melhor. Mas, se for casado/a, me conta: você notou quando ela mexeu nos cabelos da última vez? Quando pintou? Quando ela cortou? Quando fez as unhas?

Gente, deixar de ver o parceiro/a, de enxergar, é um dos fatores que colaboram para o desgaste de um relacionamento.

Estou falando de coisas simples… Uma blusa nova, um penteado diferente, a cor das unhas, um acessório novo. As mulheres gostam de ser notadas. Tudo o que diz respeito a imagem, a aparência delas é importante. E elas amam quando alguém observa que há algo diferente nelas.

Os homens parecem não se preocupar tanto com isto (ou fingem que não se importam). Alguns deles também sentem falta de comentários do tipo: “ah… gostei da sua camisa”; “que bonitos os seus sapatos”, ou ainda “o que você fez nos cabelos? Estão mais bonitos!”.

Afinal, a vaidade também está na moda entre nós. E, convenhamos, todo mundo gosta de um elogio.

Por natureza (parece ser coisa do cérebro delas), as mulheres são mais observadoras. Ainda esta semana estava pensando sobre isto. Um aluno mudou o corte de cabelo e quem notou primeiro? As amigas da sala. Os rapazes praticamente ignoraram.

Para certos homens, reparar – e ao reparar, comentar – parece “frescura”. Eles argumentam: “que importância tem a cor do cabelo dela? Por que preciso notar que minha mulher pintou de novo os cabelos? Ou mexeu nas franjas?”.

Porém, volto a dizer: fazer esse tipo de observação mexe com o ego, valoriza a mulher, revela que cada pequena atitude da parceira tem valor para ele.

Como os homens têm uma visão macro, são racionais demais e não se ligam nos detalhes, essa tarefa parece ser das mais difíceis. Mas dá para aprender. Vale treinar. Ficar atento. Tirar os olhos da tevê, da telinha do celular, desligar-se por alguns segundos dos problemas, do trabalho, das preocupações com o dinheiro e olhar. Olhar para quem está do lado. Reparar na roupa que ela está usando, como começou o dia, como preparou a mesa do café.

Então, se ligue nas dicas do Ronaldo:

No cotidiano:
Comente sobre algo novo que ele ou ela esteja usando, como uma peça de roupa ou acessório.
Note mudanças no visual, como um novo corte de cabelo ou uma mudança na cor dos cabelos.
Elogie algo que a pessoa fez, como preparar uma refeição ou organizar a casa de uma maneira diferente.

Em momentos especiais:
Lembre-se de datas importantes e comemore-as, como aniversários e aniversários de relacionamento.
Planeje surpresas ou pequenas escapadas que demonstrem que você pensa na felicidade e no bem-estar do parceiro ou parceira.

Durante conversas:
Ouça atentamente quando ele ou ela estiver falando e faça perguntas que mostrem seu interesse.
Repare em algo que ele ou ela mencionou anteriormente e traga isso à tona, mostrando que você se importa e se lembra.

Pegou a ideia?

Sabe, isto vale não apenas para as relações amorosas, para os casais. Ter um olhar mais atento, ver as pessoas, colegas de trabalho, amigos, gente próxima e até quem não é tão íntimo, ajuda a aproximar, abrir caminhos, ganhar a confiança, conquistar.

Claro, tenha bom senso. Você não fala pra um amigo/a o que fala pra esposa/o. Ok?

Mas lembre-se: todos queremos ser notados. Quando notados, nos sentimos vivos, importantes.

Você valoriza a opinião da sua parceira?

Como você reage quando sua esposa, seu marido, fala algo pra você?

Como você reage se a opinião dela/dele é diferente da sua opinião?

Deixa eu te dizer uma coisa: a gente revela muito do que a outra pessoa significa pra gente pela maneira como a ouvimos.

Se você ouve atentamente, não rebate, não tenta diminuir a opinião da sua parceira/parceiro, você mostra que valoriza a outra pessoa.

Mais do que isso, você demonstra que não se acha mais importante do que sua parceira/parceiro.

Sabe, existem mulheres que reduzem seus maridos ao desprezarem a opinião deles, porém, frequentemente, é o homem que age de maneira a diminuir sua parceira quando ela abre a boca para opinar a respeito de alguma coisa.

Este comportamento tem origem num modelo de sociedade em que o homem falava e todo mundo calava. Este modelo não é bíblico. Além disso, é uma forma de agressão psicológica à parceira. É sim um ato de violência, porque estabelece uma hierarquia de saber – algo do tipo: eu sei, você não sabe; e se não sabe, se cale.

E isso acontece em diferentes situações. Talvez a parceira esteja falando sobre um fato que envolve a família e o parceiro interrompa de maneira brusca e diga: não, não foi assim que aconteceu.

Talvez o parceiro/parceira esteja comentando sobre alguma coisa e a outra pessoa fale: “deixe de falar bobagem, as coisas não funcionam assim”.

Preste atenção: se isso acontece com regularidade, temos aí uma situação de menosprezo da opinião do outro.

Discordar e até divergir sobre pontos de vista diferentes é normal. Mas se uma das partes, de maneira recorrente, despreza o que o outro diz e age para diminuir a opinião do outro, essa relação está em desequilíbrio.

E qual é o efeito?

Mágoa.

Quem frequentemente é menosprezado/a se sente diminuído/a.

Quem não é ouvido com respeito, entristece. E, pior, perde a admiração pelo parceiro/a. Ao perder a admiração pela outra pessoa, perde a paixão pelo relacionamento.

E este tipo de dinâmica nociva no relacionamento fecha as portas para o diálogo, para a conversa sincera sobre outras questões que envolvem até mesmo a intimidade do casal.

As vezes, a relação é mantida. Mas se torna uma relação chocha, sem graça, sem alegria, sem vibração.

Por isso, se esse tipo de comportamento é prática corriqueira aí na sua casa, está na hora de mudar.

Estudos mostram que a escuta ativa melhora a comunicação e fortalece os laços emocionais entre casais.

Quando você ouve atentamente, não rebate, não tenta diminuir a opinião da sua parceira/parceiro, você mostra que valoriza a outra pessoa.

Quando uma pessoa se sente ouvida e valorizada, isso aumenta sua autoestima e sensação de segurança no relacionamento.

Além disso, quando você ouve com respeito, permite que o outro/a opine, diga o que pensa, você demonstra que não se acha mais importante do que sua parceira/parceiro.

E o melhor: casais que valorizam as opiniões um do outro tendem a resolver conflitos de forma mais eficaz e crescer juntos.

Portanto, avalie a qualidade das conversas que você tem com seu parceiro/a. Veja se você tem sido respeitoso/a.

Talvez não seja sua intenção machucar a outra pessoa. Mas se não está ouvindo atentamente e, de forma recorrente, tem desprezado a opinião dela, saiba que você tem causado sofrimento à pessoa amada e, aos poucos, você está destruindo a sua relação.

Um paparico faz bem e esquenta a relação

É isso mesmo. No relacionamento, um paparico faz muito bem ao coração.

O que é paparico? Um paparico é um mimo, um afago… Uma atitude gentil, carinhosa que busca agradar.

E quem não gosta de paparicos? Quem não gosta de pequenos agrados? Os mais “durões” podem até não admitir, mas um gesto de carinho faz bem pra todo coração.

Quando a gente ama, não basta apenas amar. É preciso demonstrar. E os agrados diários verbalizam os sentimentos.

E nem é preciso fazer muita coisa. Pode ser um bombom que você entrega pra namorada após o almoço. Pode ser um bilhete que deixa ao lado da cama para a esposa. Quem sabe o pão de queijo que ela adora e você compra na padaria antes de ir pra casa.

Pode ser aquela comidinha gostosa que ele ama e que você deixa prontinha para quando ele chegar do trabalho…

São atitudes simples que dizem: “eu me importo com você”.

Eu sei que a gente, dentro do casamento, vive na correria e já muita coisa pelo outro. Quando a esposa passa a camisa do marido, já está abençoando a vida dele com a dedicação dela.

Quando o marido deixa a esposa todos os dias no trabalho, já se trata de um cuidado.

Porém, a gente precisa de pequenos gestos que fogem do rotineiro, daquilo que estamos acostumados e que se tornou uma espécie de ritual da vida a dois.

Por isso, esses pequenos mimos, os recadinhos… Esses gestos fazem o coração sorrir.

É bom demais saber que o outro se importa, que lembra – mesmo quando está distante.

É gostoso estar numa reunião e receber uma mensagem da esposa, do marido, ou da namorada, no celular dizendo: “estou com saudade, queria estar com você!”?

Esses paparicos mostram que há sintonia, amor, vontade de estar perto. Esses paparicos alimentam os sentimentos. Renovam a cada dia o relacionamento. Não é frescura. É o amor colocado em prática.

E muitas vezes esses mimos não precisam ser “coisas”; podem ser uma frase, um elogio… Palavras gentis, amáveis… palavras elogiosas fazem a diferença.

Não dá pra amar e abandonar. Conquistar e relaxar.

No relacionamento, temos que nos fazer presentes à pessoa amada em gestos reais, notáveis, percebíveis, experimentáveis.

E com as tecnologias isso ficou ainda mais fácil. Vai a uma loja comprar uma camisa? Que tal fazer uma foto ainda no provador e mandar pra ela dizendo: “o que acha? Você gosta?”. Isso mostra que você divide, compartilha, que quer a opinião do outro.

Por que ela, quando vai ao shopping, ao comprar um vestido novo, não manda um recadinho:
– Comprei este vestido para ficar bonita pra você.

Tá entendendo?

Paparique… Invista no seu relacionamento.

Tem gente que acha esses gestos bobos, infantis. Porém, no relacionamento, não cabem certas formalidades. Ser um pouco ingênuo, bobo, traz leveza, alegria e garante intimidade. Então, mostre-se ao outro. Diga que você existe e ele existe pra você.

Ah… E se o seu parceiro/a já te paparica, aprenda a fazer o mesmo. Por mais que o amor verdadeiro não cobre nada em troca, amar sozinho cansa. Todo coração é carente. Todo coração pede carinho, agrados… atenção.

Como continuar sendo interessante para a pessoa amada, mesmo após anos de relacionamento?

É possível continuar a ser a pessoa interessante pela qual seu parceiro/a se apaixonou.

O tempo pode ser bastante cruel com o relacionamento. Não é nada fácil conservar os sentimentos pela pessoa que a gente ama. Muito menos fazer com que o outro continue apaixonado por você.

A dinâmica diária da vida, a rotina, os problemas cotidianos – as contas pra pagar, o chuveiro que queimou, a torneira que está pingando… tudo isso afeta a vida a dois.

Quando a gente namora, a gente entrega para o outro o nosso melhor. Você encontra a pessoa amada após um banho gostoso, perfumado e vai fazer algo prazeroso para os dois. Quando casamos, dedicamos boa parte do tempo gerenciando as demandas que a casa traz.

Por isso, não é simples manter os mesmos sentimentos no coração depois de anos de relacionamento. Ainda assim, acredito que, quando a gente quer, a gente pode manter vivo o amor pelo parceiro/a.

É fato que não temos controle sobre o coração do outro. Mas se continuarmos sendo a pessoa pela qual o parceiro um dia se apaixonou, há muita chance de preservar o romance.

Além de mantermos um comportamento ativo, de investimento na relação, é fundamental cuidarmos de nós mesmos.

Existe um princípio básico na dinâmica da vida a dois: a gente ama quem a gente admira, a gente ama quem nos faz bem. Vou repetir pra você gravar: a gente ama quem a gente admira, a gente ama quem nos faz bem.

E é com base nessa ideia que apresento alguns pontos que podem ajudar a manter o amor do outro por você.

Acredite em você. É muito mais fácil amar uma pessoa bem resolvida. O homem, por exemplo, sente-se muito mais atraído por uma mulher que não duvida de si mesma, de sua beleza, de suas qualidades. É chato conviver com gente insegura, que sofre com a síndrome do patinho feio, que se acha incapaz, que vive se comparando com outras pessoas.

Demonstre confiança no outro. Não é simples dizer ao outro: “Isso fica por sua conta… Tenho certeza que é capaz de fazer até melhor do que eu” (mas isso sem ironia, tá? tem que acontecer de maneira sincera).

Mesmo no relacionamento, por vezes queremos estar no comando. Porém, quem quer investir no romance, deve ser capaz de demonstrar confiança no outro. Isso causa um sentimento positivo, de valorização… Algo do tipo “ela confia em mim”. E, melhor, quando a pessoa sente que está sendo digno da confiança alheia, a tendência é tentar honrar isso, provando que é capaz.

Ser compreensivo. Todo mundo falha. Os erros fazem parte de nossa vida. Por isso, quando a gente compreende os fracassos do parceiro, demonstra amor na prática, demonstra disposição em acolher.

É interessante observar como reagimos diante da falha do outro durante o namoro… A resposta é quase sempre do tipo: “Está tudo bem, amor. Não foi nada!”. Não falta compreensão. Não falta generosidade. Por que isso muda depois do casamento?

Pense em seus próprios erros: o que mais dói quando você erra? Além de lidar com a própria consciência, é horrível ter a pessoa que amamos apontando nossa falha, nos criticando pelo erro. Por isso, quem quer ser amado, pratica a compreensão. Poucas coisas fazem tão bem ao coração quanto saber que, depois de uma queda, existe alguém ao seu lado disposto a te estender a mão.

Fazer-se entender. Quem busca compreender o outro, é alguém que sabe escutar. Mas isso também pressupõe saber comunicar-se. Não é agradável conviver com alguém que é incapaz de dialogar sem gritar. Fazer-se entender é tentar não dar oportunidade a interpretações errôneas, mal entendidos… Uma série de problemas surge no relacionamento justamente porque nem sempre damos conta de tornar nossos pensamentos claros ao parceiro.

Ser divertido. O bom humor faz milagres no relacionamento. É fato que nem todos os dias estamos dispostos a sorrir. Muito menos a fazer rir. Porém, quem consegue levar a vida de forma mais leve, torna-se uma pessoa muito mais interessante. Faz um bem enorme para o romance ter um parceiro capaz de rir de si mesmo, capaz de brincar durante diferentes momentos do dia e te fazer sorrir. Portanto, vale a pena ver o lado bom das coisas e tentar não levar a vida tão a sério.

Mentalidade de crescimento no relacionamento

Por que alguns relacionamentos desabam diante das primeiras tempestades, enquanto outros se mantêm firmes apesar dos desafios?

Qual o segredo?

Será que o segredo para um relacionamento duradouro se esconde na maneira como reagimos aos percalços da vida? E, mais importante, podemos nós, como indivíduos e casais, aprender e crescer a partir dessas experiências?

Estas perguntas nos levam a refletir sobre a importância do tipo de mentalidade que temos.

Quando falo do tipo de mentalidade, estou falando do conjunto de crenças que possuímos a nosso respeito, mas também sobre nossa parceira/o e a respeito do nosso relacionamento.

A mentalidade que adotamos em nossa vida amorosa condiciona a qualidade da relação.

A escritora e pesquisadora americana Carol Dweck, em seu livro “Mindset“, nos apresenta dois tipos de mentalidades: a fixa e a de crescimento.

Ela nos mostra como essas mentalidades impactam não apenas nosso desenvolvimento pessoal, mas também a forma como nos relacionamos com a pessoa que amamos.

Gente com mentalidade fixa é gente que acredita que, para o relacionamento funcionar, deve haver uma compatibilidade inata entre os parceiros. Ou seja, a pessoa alimenta a ideia de que, se falta compatibilidade, não há nada para fazer.

Por outro lado, gente com mentalidade de crescimento vê os desafios como oportunidades para fortalecer e aprofundar seus vínculos amorosos.

A diferença entre essas duas mentalidades torna-se mais evidente quando enfrentamos conflitos.

Uma pessoa que acredita que o esforço é um desperdício no relacionamento é uma pessoa que está plantando sementes de destruição no casamento.

Aaron Beck, renomado psiquiatra, diz que uma das crenças mais destrutivas de uma relação é esta: “Se é preciso que façamos esforço, deve haver algo seriamente errado em nosso relacionamento”. Essa crença é destrutiva.

Gente, não funciona assim não.

Quem pensa desse jeito ignora a realidade de que todos os relacionamentos, mesmo os mais felizes, demandam trabalho, comprometimento e a superação de diferenças inevitáveis.

John Gottman, talvez o maior pesquisador de relacionamentos no mundo, diz: “Todos os casamentos exigem um esforço para se manter nos trilhos; há uma tensão constante […] entre as forças que unem e as que podem separar”.

Gente que acredita numa compatibilidade inata, que a boa dinâmica da relação (se for para acontecer) acontece naturalmente, gente que pensa assim geralmente também acredita que os parceiros devem ser capazes de ler a mente um do outro. É gente que acredita que, se deseja uma coisa, o parceiro/a deve adivinhar.

Por mais que existam afinidades entre duas pessoas, a sintonia dificilmente será perfeita. Haverá descompassos.

E no que diz respeito às expectativas que alimentamos, se não compartilhamos com a pessoa que amamos, ela dificilmente vai descobrir o que queremos.

Se você não diz o que te ofende, o que te alegra, o que você sonha, o que você espera do outro, o outro nunca vai saber.

Então, como podemos aplicar essas lições em nossas próprias vidas amorosas?

O primeiro passo é cultivar uma mentalidade de crescimento, tanto individualmente quanto como casal. Isso significa abraçar os desafios como oportunidades para aprender e crescer juntos.

A comunicação aberta e honesta é fundamental; ela nos permite expressar nossas necessidades e desejos de forma clara, superando a falsa noção de que nosso parceiro pode, ou deve, adivinhá-los sem que sejamos expressos.

Além disso, é essencial reconhecer e valorizar o esforço mútuo na construção e manutenção de um relacionamento saudável. Isso envolve uma disposição para trabalhar através das diferenças, perdoar as falhas e celebrar as conquistas juntos.

Pegou a ideia?

Gente, ao adotarmos uma mentalidade de crescimento em nossos relacionamentos, abrimos as portas para uma conexão mais profunda e significativa com nossos parceiros.

O amor verdadeiro é uma jornada a ser percorrida juntos, com coragem, determinação e, acima de tudo, um compromisso inabalável com o crescimento mútuo.

Três erros comuns que os casais cometem durante conflitos

Quando você tem um conflito com seu parceiro, com sua parceira, vocês conseguem resolver com tranquilidade?

Ou a casa cai aí?

Hoje vou citar três erros comuns que os casais cometem durante conflitos. 

Sabe, é muito comum, mesmo casais que estão há bastante tempo juntos, enfrentarem problemas. E repetirem comportamentos que são nocivos para o relacionamento. 

Então, quais são esses erros? Pegue aí… 

Erro 1: Exigir mudança do outro

Focar apenas nas falhas do parceiro sem reconhecer as próprias é um erro comum. Isso geralmente resulta numa atitude defensiva da parte do outro e potencializa o confronto, porque quem é cobrado também fará cobranças. 

E aí nada vai mudar. Se ele precisa mudar, certamente você também tem coisinhas aí que ele gostaria que mudassem. Por que só ele ou ela precisa mudar? 

Por isso, encorajo os casais a exercitarem a empatia; procure se colocar no lugar do seu parceiro/a, sem ideias pré-concebidas. Tente compreender a perspectiva dele, a visão dela. Pessoas são diferentes, lembre-se disso. 

Além disso, vale lembrar: ninguém muda ninguém. Você nunca vai mudar seu parceiro/a, se ele/a não tiver consciência da necessidade de mudar. 

Erro 2: Escalar o conflito

Quando a gente quer ser ouvido, a gente pode se perder e aumentar o tom de voz. Já notou isso? 

Quando a outra pessoa parece estar bloqueando o que estamos falando, vamos intensificando o tom de voz… E, às vezes, gritamos. 

Mas nem sempre fica só nos gritos. Gritos podem vir acompanhados de ironia, sarcasmo ou até insultos. Essas táticas apenas agravam o conflito, e produz mágoas, ressentimentos e desamor. 

Erro 3: Evitar e ceder

Em situações de conflito, evitar ou ceder é outro erro comum. 

Deixa eu explicar… Eventualmente, um dos parceiros, para pôr fim ao conflito, pode se desligar da situação – seja se afastando fisicamente, desconectando-se emocionalmente ou cedendo para evitar mais discussões. 

No coração da pessoa, a situação não está resolvida, mas ainda assim prefere evitar a discussão ou ceder. Quando isso acontece, o ressentimento se acumula. 

Esse comportamento impede uma resolução verdadeira e pode fazer com que o conflito ressurja mais tarde.

Mas e aí, Ronaldo, como superar o impasse? – talvez essa seja a sua pergunta.

Algumas dicas: 

Primeira – aceite que ambos, talvez, tenham razão (ou os dois estejam errados). Por isso, evite pensar em termos de certo e errado, e adote uma abordagem mais aberta, reconhecendo que ambas as perspectivas têm validade. Isso encoraja a busca por soluções criativas juntos.

Segunda – investigue a verdadeira origem do conflito. Muitas vezes, disputas recorrentes têm raízes mais profundas, possivelmente relacionadas a traumas passados (ou problemas não resolvidos). Eu costumo dizer que “o passado nos persegue” e, vez ou outra, aparece para atrapalhar nossa vida. 

Terceira dica para não errar na resolução dos conflitos – permaneça engajado no conflito. O que isso quer dizer? Não corra para resolver o conflito. Pode ser desconfortável, mas enfrentar o problema sem pressa para resolvê-lo imediatamente permite um entendimento mais profundo e soluções mais duradouras.

Quarta dica – seja vulnerável. Não se esconda. Expresse seus sentimentos, suas preocupações de forma aberta. Diga o que vai no coração, sem atacar o outro. Isso pode fortalecer a conexão e o entendimento mútuo.

Quinta dica – lembre-se daquilo que une vocês. Os pontos fortes que conectam vocês devem ser lembrados. Partir daquilo que une o casal, lembrar-se das concordâncias facilita a cooperação e a resolução conjunta de problemas.

Essas estratégias podem ajudar casais a superar impasses e construir um relacionamento mais forte e compreensivo.

Cinco erros no relacionamento pais e filho que prejudicam o casamento

A chegada de um filho/a muda o casamento, mas os efeitos da mudança dependem de como o casal vai reagir ao nascimento dessa criança.

Vamos falar sobre isso?

Quando formamos uma família, precisamos aprendemos a equilibrar. E esta palavrinha deve nos fazer lembrar o que ela significa de fato.

Se você tem uma pilha de pratos nas mãos – dez, doze pratos – e mais alguns copos sobre os pratos, e você caminha da mesa até a pia com esses pratos e copos… No caminho entre a mesa e pia, ainda transita um cachorrinho, existem alguns móveis e alguém derrubou suco no chão…

O que você precisa para não causar um acidente e quebrar tudo?

Você precisa de equilíbrio. E só vai ter equilíbrio se você estiver bastante concentrado/a na tarefa que você está executando.

Concorda?

Pois é… É isso o que significa “equilíbrio” quando falamos do relacionamento entre homem e mulher e a chegada de uma criança.

É preciso equilibrar. E ter muita atenção na jornada. Do contrário, vai quebrar.

Entre nós e nossos filhos, existem fronteiras invisíveis que precisam ser estabelecidas. Se forem bem estabelecidas, podem ser a salvação de um casamento.

É inegável que os filhos trazem uma luz única ao lar, mas essa mesma luz pode ofuscar se não soubermos estabelecer limites claros.

Sem essas fronteiras, os filhos podem, sem querer, colocar em risco o vínculo que mantém um casal unido.

Quando uma criança chega à família, o dinamismo do casamento se transforma.

Subitamente, o universo gira em torno desse novo membro que demanda amor, cuidado e atenção constante.

Embora isso seja natural, é crucial que a atenção dedicada ao bebê não esvazie o reservatório de carinho e conexão do casal. O segredo está em reconhecer e se adaptar a essa mudança rapidamente, balanceando os papeis de pais e parceiros.

Hoje, listei algumas coisas que podem acontecer e, se acontecerem, vão prejudicar o relacionamento.

Primeira, priorizar os filhos acima de tudo: Quando cada momento do dia é dedicado exclusivamente aos filhos, sobra pouco para nós e para nosso parceiro. É fundamental aprender a distribuir nosso tempo e energia, cuidando tanto dos filhos quanto da relação.

E, detalhe, filhos cansam. Então, se dedicar toda energia a sua criança, vai ficar sem fôlego pro casamento.

Segundo ponto, permitir que os filhos dominem o lar: Ceder constantemente aos desejos dos filhos e evitar corrigir comportamentos prejudiciais podem criar um ambiente onde falta respeito e sobra caos.

Terceiro, manipulação infantil: Crianças são maravilhosas, mas nascem egoístas. É natural que tudo se resuma ao mundinho delas. Por isso, os pais serão testados.

E como são observadoras natas, podem aproveitar as incoerências no processo de educação para conseguir o que querem. É crucial que os pais se apresentem como uma frente unida, mostrando que são autoridades, não apenas amigos.

Quarto, viver pelos sucessos dos filhos – este é outro erro que muitos pais cometem. É natural sentir orgulho pelos feitos dos filhos.

Mas também é saudável lembrar que somos mais do que pais. Temos nossas próprias vidas, sonhos e necessidades que merecem atenção e cuidado.

Um dia os filhos se vão. E o que vai sobrar de nós?

Quinto erro: conversas giram apenas em torno dos filhos.

Os pais devem falar sobre os filhos – até para discutir como educá-los. Mas os filhos não devem ser o único assunto de conversa. Diversificar os temas enriquece a relação, inclusive sobre vocês, mantém o vínculo do casal forte e interessante.

Pegou a ideia?

Os filhos são uma parte vital de nossas vidas, mas o relacionamento com nosso parceiro/a é o alicerce sobre o qual construímos nossa família.

Cuidar desse alicerce é garantir que, no futuro, teremos não apenas filhos bem ajustados, mas também um casamento pleno e feliz.

Cinco qualidades do homem “pra casar”

Quais as qualidades fundamentais de um homem para casar? É isso aí… Quais as características que um homem deve ter para que seja um bom marido?

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Gente, toda lista pode ser revista, acrescentada, modificada. Ainda assim, acredito que falar sobre características fundamentais ajudam a pensar, principalmente em questões tão complexas.

A escolha de um parceiro (de uma parceira) talvez seja uma das coisas mais importantes a se fazer nesta vida. Hoje, não vou falar das mulheres. Mas, como sou homem, me sinto confortável para falar sobre o tema.

Hoje, apresento qualidades que considero fundamentais em um homem. E toda mulher, que sonha ter um relacionamento estável, deveria levar essas características em consideração. Trata-se de uma lista simples, daquelas que nunca saem de moda.

Infelizmente, muita gente sofre com as consequências de uma escolha errada. E tudo porque ignorou valores básicos.

Como vivemos numa sociedade voltada demais para a aparência, pessoas bonitas, divertidas e que parecem bem-sucedidas têm sido vistas como os parceiros ideais. Essas características não são ruins. Não tem nada de ruim em ter um parceiro bonitão e bem-sucedido financeiramente.

Mas aparência e dinheiro não garantem a felicidade do relacionamento.

Então vamos ao que realmente é fundamental.

E começo por um aspecto que, entendo, é determinante.

Gostar de crianças e de idosos – Quem não gosta de criança, não tem condição de ser bom pai.

Quem não brinca com criança, não ri com criança, não se encanta com criança, já perdeu parte de sua humanidade.

E, curiosamente, quem não gosta de criança, quase sempre também não tolera idosos.

Querer bem e tratar bem crianças e idosos mostra o quanto uma pessoa é sensível às fragilidades do outro. Neste ponto, sugiro que se observe como o candidato a marido trata a mãe, trata o pai, avó, avô, sobrinhos…

Vale observar também como ele trata os animais. Ninguém precisa gostar de cachorro, mas se é grosseiro, agressivo, ligue o alerta.

Ter disposição para sujar as mãos – Sujar as mãos nada tem a ver com fazer o que é errado. Tem a ver com ter disposição para trabalhar, para não ter problemas em lavar louça, cortar a grama do quintal, trocar o chuveiro, limpar o bumbum do bebê… Homem tem sim que saber trocar pneu, pintar parede… E, principalmente, tem que gostar de trabalhar. Vou repetir: homem tem que ter disposição para trabalhar.

Não ser narcisista – Pois é… Muitos homens cultuam a si mesmos. Ainda que seja importante ter amor próprio, o homem precisa ser generoso, altruísta e saber se doar.

Relacionamentos são construídos com a disposição de, por vezes, negar a si mesmos. Não dá para se casar com uma pessoa que se acha o centro do universo – a única inteligente, que sabe tomar as melhores decisões… Tem homem que acha estar fazendo um fazer para a mulher por estar se relacionando com ela.

Ser honesto – Quem é honesto não faz negócios questionáveis, não gasta mais do que ganha, respeita compromissos, não engana a parceira… Homem honesto, ainda que cometa erros, não esconde suas falhas. Dividir a vida com uma pessoa honesta significa ter calma, tranquilidade, sossego, paz de espírito.

Humildade – Ser humilde não significa ser simplório. Significa ser alguém que, embora tenha autoestima, não se julga melhor que os outros. Significa ser alguém que respeita a opinião alheia, que reconhece seus erros, que sabe negociar, ceder… Significa ser alguém que pede desculpas, que aceita críticas.

Quem leva em consideração essas qualidades na escolha de um parceiro tem muito mais chance de viver bem, de ter um relacionamento feliz.