Desvendando o divórcio: Causas, estatísticas e conselhos para fortalecer seu relacionamento

Você já se perguntou o que realmente leva os casais ao divórcio?

Surpreendentemente, o dinheiro não é o principal culpado, como muitos imaginam. Hoje, vamos entender as verdadeiras razões por trás dos términos de relacionamentos.

Dados recentes do CDC dos Estados Unidos mostram um aumento nos divórcios, com quase 690.000 casos em 2021, um salto significativo em relação a 2020.

Uma pesquisa da Forbes Advisor destaca os principais motivos de discórdia entre casais – e que resulta em separações:

Carreira (46%)
Diferenças na criação dos filhos (43%)
Distribuição das tarefas domésticas (43%)
Relações familiares (39%)
Amizades (35%)
Questões financeiras (28%)
Problemas de saúde (9%)

Interessante notar que quase metade dos entrevistados apontou a carreira como o maior ponto de conflito, seguido de perto pelas diferenças na parentalidade.

Outra pesquisa que acessei sobre causas do divórcio (realizada pela Associação Espanhola de Advogados de Família) identifica outras razões para o fim dos casamentos: o desgaste emocional, problemas de comunicação, infidelidade, desafios econômicos e diferenças na educação dos filhos.

Essas informações são cruciais para entendermos como o divórcio afeta inúmeras vidas pelo mundo e para ajudar casais a tomarem decisões mais conscientes em seus relacionamentos.

Dicas para fortalecer seu relacionamento:

Comunicação Aberta: Mantenha as linhas de comunicação abertas e honestas. Falar sobre sentimentos, expectativas e frustrações é essencial.

Equilíbrio Trabalho-Vida: Procure um equilíbrio saudável entre sua carreira e sua vida pessoal.

Educação dos Filhos: Discuta e alinhe as abordagens de parentalidade. Respeite as diferenças e encontre um terreno comum.

Gestão Financeira Conjunta: Seja transparente e cooperativo nas questões financeiras.

Tempo de Qualidade Juntos: Dedique tempo para fortalecer o vínculo afetivo, compartilhando experiências e criando memórias positivas.

Lembrando que cada relacionamento é único, e o mais importante é encontrar o que funciona melhor para você e seu parceiro. Cultivar um relacionamento saudável e duradouro é uma jornada contínua, repleta de aprendizado, compreensão e, acima de tudo, amor.

Brigas podem destruir relacionamentos

Prefere ouvir? Dê o play!

Toda discussão, no relacionamento, é desgastante. E, com frequência, tem potencial para deixar marcas na história do casal.

O ideal é que os casais não discutissem; apenas dialogassem – mesmo quando há o embate de ideias.

Porém, a vida real de um casal não é um mar de rosas. Todo mundo perde a razão de vez em quando. Vez ou outra, “a casa cai”, né?

Enquanto o casal briga, ainda existe um casal – ou pelo menos, a tentativa de duas pessoas seguirem como casal. O silêncio, a ausência de embates, é indicador de que o relacionamento está em grave crise ou já acabou. Essas duas pessoas podem viver juntas, mas, na alma, estão separadas.

Eu acredito nisso. Penso os embates são necessários. Eles fazem parte das negociações diárias para que o relacionamento funcione.

Porém, noto que, com frequência, as discussões se tornam ofensivas. Na briga, quase sempre há o desejo implícito de vencer, de ferir o outro. E é nesse jogo que as mágoas podem surgir.

Pede-se perdão depois, perdoa-se… mas palavras ditas não voltam atrás. Na memória, fica o registro da ofensa, da humilhação.

E é justamente esse registro negativo que vai distanciando o casal.

Às vezes, nem há necessidade de palavras ofensivas para que a mágoa se instale. Pode ser um gesto, um semblante irônico, carregado de desprezo. Tudo isso fica registrado e machuca o romance.

Quando discutimos com a pessoa amada, nem sempre nos damos conta que estamos plantando sementes que produzirão dissabores futuros e até desamor.

O amor se conquista e deve ser alimentado diariamente. Atitudes que ofendem, que magoam, esfriam os sentimentos.

Com o tempo, perde-se a intimidade, o desejo, a empolgação. Falta inclusive disposição para o sexo. A relação pode até ser mantida, pode-se reconhecer os benefícios da companhia do outro…

Mas não tem a mesma graça, a mesma vivacidade. E isso não é porque a paixão foi embora. É porque, no coração, ainda ecoam os gritos, as ofensas, os gestos grosseiros, os semblantes cheios de rancor…

E é por isso que aprender a discutir de forma construtiva se torna vital. A chave é substituir a vontade de vencer pelo desejo de compreender. Quando um casal escolhe ouvir atentamente, em vez de preparar a próxima réplica, a dinâmica muda. É importante focar na resolução, não no conflito.

A comunicação eficaz envolve expressar sentimentos e necessidades sem acusar ou diminuir o outro.

Falar em primeira pessoa – verbalizar expressões do tipo “eu sinto”, “eu percebo” – ajuda a evitar que o parceiro se sinta atacado. A empatia deve ser a bússola do diálogo – tentar entender a perspectiva do outro, mesmo que não concorde com ela.

O respeito mútuo é essencial.

Lembre-se de que a pessoa com quem você está discutindo é aquela que você ama. As brigas devem ser espaços seguros para expressar desacordos, sem medo de julgamento ou retaliação. Palavras e ações devem visar a cura, não a ferida.

E, quando necessário, uma pausa pode ser benéfica. Se as emoções estiverem muito altas, é válido dizer: “Preciso de um momento para pensar”. Isso evita que palavras impensadas causem danos irreparáveis.

Por fim, faz bem lembrar que o objetivo não é nunca brigar, mas sim saber como tratar dos conflitos de maneira a fortalecer o relacionamento e não destruí-lo.

O amor, em sua essência, é um constante aprendizado sobre o outro e sobre si mesmo.

Fale sozinho; o que aprendemos com o profeta Jeremias

Você conversa com você mesmo, com você mesma? Você é o tipo de pessoa que fala sozinha?

Este negócio parece loucura, mas, na verdade, trata-se de uma prática saudável; uma prática que ajuda a manter as emoções em equilíbrio.

O doutor Augusto Cury, um dos principais pesquisadores das emoções no Brasil, defende o diálogo com si mesmo/a como uma estratégia constante, necessária, para colocar nossas emoções no rumo certo.

E a conversa com si mesmo/a é particularmente necessária para colocar em xeque, para questionar aqueles pensamentos perturbadores, aquelas ideias negativas.

Não temos como impedir que alguns pensamentos surjam em nossa mente. Você não tem como impedir que uma lembrança ruim, a fala que feriu… Você não tem como impedir que essas memórias surjam quando menos você espera.

Mas, segundo o escritor Augusto Cury, quando isso acontece, devemos reposicionar esses pensamentos, questionando-os.

Se alguém tentou diminuir, você pode dizer pra você mesmo… Isso que fulano falou não me representa… E aí você pode falar palavras afirmativas, positivas e que sejam coerentes com quem você é.

Este processo faz parte da técnica desenvolvida pelo Augusto Cury chamada DCD – que envolve três movimentos mentais: duvidar, criticar e declarar.

E neste contexto, ele defende que as pessoas mentalmente mais saudáveis são justamente aquelas que praticam a técnica.

Por isso, falar consigo mesmo, falar sozinho/a com você, faz bem. Pode acreditar. Eu mesmo faço isso inúmeras vezes. Às vezes, não verbalizo em voz alta, mas faço em pensamento.

Às vezes, alguém pode me olhar e me ver balançando a cabeça, fazendo careta, sinalizando que “não”, com cara de quem está discordando… E estou mesmo: estou discordando dos pensamentos que talvez estejam ocorrendo naquele momento.

Enfim, faz bem falar consigo mesmo/a.

Mas sabe o que descobri?

O profeta Jeremias também fazia isso.

No livro de Lamentações, lemos:

Digo a mim mesmo: “O Senhor é minha porção; por isso, esperarei nEle”. Lamentações 3:24

Gente, isto é lindo!!

O que Jeremias está fazendo aqui? Está falando com ele mesmo.

E sabe por quê? Porque Jeremias quer afastar toda e qualquer dúvida que possa surgir em sua mente.

Jeremias está dizendo para ele mesmo: ei, fica calmo. O Senhor é minha porção; eu posso esperar nEle. Eu DEVO esperar no Senhor. Eu preciso esperar no Senhor. A situação pode não estar boa, mas o Senhor é a minha porção, o Senhor é tudo o que eu preciso. É Ele quem está no controle de tudo!

Esta é uma lição poderosa para nossos dias mais difíceis.

Às vezes, estamos nos sentindo fracos, e precisamos dizer para nós mesmos: fique tranquilo, respire fundo, espere no Senhor.

Jeremias não permite que a negatividade se instale em seu coração. Ele conversa com ele mesmo… E diz o mais importante para ele mesmo… Diz aquilo que precisa ser dito: o Senhor é tudo o que eu preciso.

Tudo pode faltar, mas se tenho o Senhor, nada me faz falta. Por isso, espero nEle.

Hoje, quero encorajar você, meu amigo, minha amiga, a conversar com você mesmo/a.

A psicologia já mostrou que o diálogo consigo mesmo faz bem para a saúde mental.

Mas eu vou além… Tendo como referência a conversa de Jeremias com ele mesmo, eu encorajo você a declarar continuamente: eu tenho o Senhor, e se tenho o Senhor, posso ficar em paz. Eu posso esperar nEle.

Eu não sei o que você está vivendo… Não sei pelo que está passando, mas fale com você mesmo, como fez Jeremias. Diga palavras de ânimo, palavras que sustentem sua fé. Não deixe a dúvida se instalar em seu coração.

Adolescentes, mídias sociais e tecnologia 2023

As mídias sociais se tornaram um componente indispensável na vida dos adolescentes. A recente pesquisa do Pew Research Center, realizada entre 26 de setembro e 23 de outubro de 2023, nos oferece uma visão do comportamento digital dos jovens americanos – e embora não seja possível dizer que a realidade se repete aqui, no Brasil, ainda assim vale a pena observar os dados.

Com 1.453 participantes de 13 a 17 anos, o estudo revela tendências intrigantes e transformações no cenário das plataformas online.

A Supremacia do YouTube:
O YouTube reina supremo no universo digital dos adolescentes, com cerca de 90% deles relatando seu uso. Essa taxa elevada sugere que o YouTube transcendeu sua função original como uma plataforma de vídeos para se tornar um centro vital de informação, entretenimento e educação para a juventude.

A Ascensão e Queda das Plataformas:
TikTok, Snapchat e Instagram continuam a ser populares, cada um com mais de 50% de adoção entre os adolescentes. No entanto, vemos uma queda notável no uso do Facebook, de 71% em 2014-2015 para 33% em 2023, refletindo talvez uma mudança no apelo das plataformas entre gerações mais jovens. Curiosamente, o Twitter, agora renomeado como X, também viu um declínio, embora menos acentuado.

Estabilidade e Novas Tendências:
O estudo revela uma estabilidade notável no uso de sites como TikTok em comparação com o ano anterior. Isso indica uma consolidação de preferências entre os jovens. Além disso, o BeReal surge como uma novidade, com 13% dos adolescentes explorando este aplicativo.

Mergulhando na Frequência de Uso:
A frequência de uso dessas plataformas é outra revelação surpreendente. Cerca de 70% dos adolescentes visitam o YouTube diariamente, e um número significativo relata usar TikTok e Snapchat quase constantemente. Isso aponta para um engajamento profundo e persistente com essas plataformas.

Variações Demográficas:
Existem variações no uso das mídias sociais baseadas em gênero, raça e etnia. Por exemplo, meninas tendem a usar TikTok e Snapchat mais intensamente do que meninos. Além disso, adolescentes hispânicos se destacam no uso do TikTok e Snapchat, enquanto a BeReal é mais popular entre os adolescentes brancos.

Tempo Online e Uso de Dispositivos:
Quase metade dos adolescentes afirma estar online “quase constantemente”, um indicativo da crescente imersão digital. Quanto aos dispositivos, smartphones são quase universais entre os adolescentes, enquanto o acesso a computadores e tablets varia com a renda familiar. Notavelmente, os consoles de jogos são mais prevalentes entre os meninos.

Os resultados do Pew Research Center destacam uma paisagem digital em constante evolução para os adolescentes americanos. Enquanto algumas plataformas mantêm sua popularidade, outras enfrentam um declínio, refletindo as mudanças nas preferências e comportamentos dos jovens.

Essas tendências não apenas moldam a forma como os adolescentes interagem entre si, mas também influenciam a maneira como acessam informações e conteúdo. À medida que entramos mais fundo na era digital, será fascinante observar como essas tendências evoluem e moldam o futuro da conectividade social.

Segue abaixo, um resumo dos dados:

Adolescentes, Mídias Sociais e Tecnologia 2023

  1. Uso Predominante de Plataformas Online

YouTube: 90% dos adolescentes o utilizam.
TikTok: 63% dos adolescentes de 13 a 17 anos e cerca de 70% dos adolescentes de 15 a 17 anos.
Snapchat: 60% dos adolescentes.
Instagram: 59% dos adolescentes.
Facebook: Uso reduzido de 71% em 2014-2015 para 33% atualmente – ainda assim, observando os últimos dois anos, há certa estabilidade nos números; ou seja, o Facebook parou de cair.
Twitter (X): Uso declinou menos acentuadamente do que o Facebook.

  1. Estabilidade no Uso de Mídias Sociais

Uso do TikTok está estatisticamente inalterado desde o ano passado.

  1. Novidade: Uso do BeReal

13% dos adolescentes usam o BeReal.

  1. Frequência de Visita às Plataformas Online

YouTube: 70% visitam diariamente, incluindo 16% quase constantemente.
TikTok: 58% usam diariamente, com 17% quase constantemente.
Snapchat: 14% usam quase constantemente.
Instagram: 8% usam quase constantemente.
Facebook: 19% usam diariamente, com 3% quase constantemente.

  1. Uso das Plataformas por Gênero e Raça/Etnia

TikTok e Snapchat: Maior uso entre meninas (TikTok: 22% das meninas vs. 12% dos meninos quase constantemente).
YouTube, Instagram e Facebook: Pouca ou nenhuma diferença de gênero no uso constante.
TikTok: 32% dos adolescentes hispânicos usam quase constantemente, comparado a 20% dos adolescentes negros e 10% dos brancos.

  1. Diferenças Demográficas no Uso de Plataformas

Instagram: 68% dos adolescentes de 15 a 17 anos usam, contra 45% dos de 13 a 14 anos.
Facebook: Uso maior entre adolescentes de famílias com renda abaixo de US$ 30.000 (45%) comparado a famílias com renda de US$ 75.000 ou mais (27%).
TikTok: Uso maior em famílias de renda mais baixa (71% vs. 61% em famílias de renda mais alta).

  1. Tempo Online dos Adolescentes

Uso Geral da Internet: Quase 50% estão online “quase constantemente”.
Por Raça/Etnia: 55% dos adolescentes hispânicos e 54% dos negros estão online quase constantemente, comparado a 38% dos brancos.
Por Idade: 50% dos adolescentes de 15 a 17 anos usam a internet quase constantemente, contra 40% dos de 13 a 14 anos.

  1. Dispositivos Utilizados

Smartphones: 95% têm ou têm acesso.
Computadores: 90% têm ou têm acesso, mas apenas 72% em famílias com renda abaixo de US$ 30.000.
Consoles de Jogos: Acesso maior entre meninos (91%) do que meninas (75%).
Tablets: 65% têm ou têm acesso, sendo menos comum em famílias de renda mais baixa (57% contra 67% em famílias de renda mais alta).

Para que servem os nossos dons?

O apóstolo Pedro nos deixou um conselho precioso. Está em 1 Pedro 4:10. O texto diz:

“Deus concedeu um dom a cada um, e vocês devem usá-lo para servir uns aos outros, fazendo bom uso da múltipla e variada graça divina.”

Veja… O apóstolo Pedro diz que Deus concedeu um dom a cada um…

E aqui estão as duas primeiras lições: todos nós temos dons; e todo dom é dádiva do Senhor – é presente de Deus para nós.

Talvez você diga… Ah, Ronaldo, não tenho dom não.

Claro que tem. Talvez você ainda não tenha reconhecido qual o seu dom. Mas certamente você tem um ou mais dons.

Você tem facilidade para cozinhar? Talvez aí esteja o seu dom.

Você vive conversando com as vizinhas, fala com todo mundo, sabe de tudo o que está acontecendo no seu bairro? Talvez aí esteja o seu dom. Talvez você seja uma pessoa comunicativa, uma pessoa que ganha fácil a confiança dos outros…

Pode até ser que você não use o seu dom da melhor forma, mas certamente você tem um dom.

Os dons não são necessariamente habilidades extraordinárias. Tem gente que acha que ter dom é só gente como o grande compositor Beethoven.

Deus presenteou a todos com dons.

Mas aí vem outro ponto. O apóstolo Pedro disse que o dom que temos deve ser usado para servir.

Deus nos deu dons – não para nosso próprio benefício, mas para o bem comum. Os dons são para abençoar.

Cada um de nós tem algo a oferecer… E deve usar como parte do corpo de Cristo.

Todos temos um talento, uma habilidade, um conhecimento, uma experiência ou uma paixão. Esses dons são manifestações da graça de Deus em nossas vidas, e devemos usá-los com gratidão e generosidade.

Mas como podemos fazer isso na prática? Como podemos servir uns aos outros com os dons que Deus nos deu? Aqui vão algumas dicas:

  • Reconheça o seu dom. Peça a Deus que lhe mostre qual é o seu dom e como ele pode ser usado para a glória dele. Repare aí… O que você faz com certa facilidade? Algo que parece fácil pra você? Talvez este seja o seu dom.

Não se compare com os outros nem se menospreze. Lembre-se de que Deus lhe fez único e especial, e que ele tem um propósito para você.

  • Desenvolva o seu dom. Não se acomode nem se contente com o mínimo. Busque aperfeiçoar o seu dom, estudando, praticando, aprendendo com os outros e se desafiando. Não enterre o seu talento, mas invista nele para que ele renda frutos.
  • Compartilhe o seu dom. Não guarde o seu dom só para você nem use o seu dom para se exibir ou se orgulhar. Ofereça o seu dom ao serviço do reino de Deus e do próximo.

Não tem problema aplicar o seu dom, a sua habilidade, para ter sucesso profissional. Mas esta não pode ser a única razão do seu dom.

Dias atrás, eu lia o testemunho de um homem que era um grande chef de cozinha nos Estados Unidos. O restaurante dele era um dos melhores numa grande metrópole americana. Mas ele percebeu que todo o sucesso era vazio…

Então o que ele fez? Foi para a periferia, para os bairros mais pobres, e começou ali um curso com garotos e garotas, ensinando aquela molecadinha a cozinhar, preparando para um mercado de trabalho, que sempre tem demanda de mão de obra.

Isso é colocar o dom a serviço das outras pessoas.

Então, escuta o Ronaldo: procure oportunidades de usar o seu dom para abençoar, primeiro, as pessoas que estão ao seu redor… A sua família, seus amigos, colegas de trabalho, de faculdade… Seus vizinhos… na comunidade ou onde quer que Deus lhe enviar.

Seja um canal de bênção para as pessoas ao seu redor.

Querido amigo, querida amiga, Deus nos chamou para sermos seus cooperadores na obra da salvação. Ele nos capacitou com dons maravilhosos e nos confiou uma missão.

E a gente abençoa em todos os lugares. Não servimos a Deus e nossos dons não estão a serviço dos céus apenas quando estamos cantando ou pregando na igreja.

Por isso, não desperdicemos essa oportunidade, nem negligenciemos essa responsabilidade. Usemos os nossos dons para servir uns aos outros, fazendo bom uso da múltipla e variada graça divina.

Pegou a ideia?

O que fazer quando o filho(a) quer desistir da faculdade?

Hoje vamos abordar um tema que toca muitas famílias: o desafio de lidar com filhos que querem desistir da faculdade para seguir outro curso. E tem ainda aqueles casos em que o filho ou filha quer desistir e nem tem a intenção de fazer uma faculdade. O negócio é tenso. Mas falamos sobre isso noutro momento…

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Graças a Deus, já passei desta fase. Meus filhos estão formados. Agora é com eles.

Mas sei que a situação é difícil – como pai e professor universitário, conheço bem essa realidade.

E, hoje, trato do assunto, porque uma de nossas ouvintes me pediu ajuda. Ela tem a filha cursando Odontologia. Está no quinto período – ou seja, já fez praticamente metade do curso. E a moça agora quer desistir para fazer Nutrição.

Esta mãe quer saber como agir.

Bom, eu não tenho uma resposta específica para ela. Tenho dito várias vezes que ninguém de fora reúne as condições necessárias para falar sobre um problema que diz respeito ao outro.

O que a gente faz é oferecer perspectivas…

Primeiro, é importante reconhecer que a escolha da faculdade ocorre muito cedo, entre 16 e 18 anos no Brasil. Ainda falta vivência para uma decisão tão impactante.

Vale lembrar que o jovem de hoje chega nesta fase de escolha geralmente sem uma experiência real de trabalho. Anos atrás, era comum o garoto, a garota optar por um curso que, de alguma maneira, potencializasse a carreira que ele já tinha iniciado. Ou algo que estivesse mais próximo de sua realidade…

E aqui entra um outro ponto. Hoje, há grande expectativa em torno da escolha do curso. No entanto, é essencial entender que a experiência profissional pode ser diversificada e que mudanças de carreira são comuns no mundo atual.

O curso escolhido é só uma possibilidade profissional. Não determina o que somos ou seremos.

Mudamos ao longo da vida. Interesses e paixões podem mudar, e isso não é um sinal de fracasso.

Outro ponto, os pais devem evitar impor suas próprias expectativas e preferências. Respeitar as afinidades e gostos pessoais do filho é essencial para o seu desenvolvimento e felicidade.

Muitos pais criam uma pressão absurda e desnecessária sobre os filhos.

Os pais conhecem os filhos e, por isso, vale fazer considerações sobre afinidade. Minha filha, por exemplo, falava em cursar História. Ela realmente gosta de História, mas não tem perfil para ser professora, pesquisadora ou algo do tipo.

Por isso, várias vezes, perguntei para ela: você se vê como professora?

Há outro ponto: por mais que um curso tenha certo potencial para uma carreira mais rentável, e isso possa até ser comentado em casa, a escolha deve respeitar os gostos, afinidades pessoais do filho, da filha.

Para finalizar… E a questão da desistência que nossa ouvinte questionou?

Eu digo o seguinte:

Quando um jovem decide desistir de um curso, é fundamental considerar todos estes aspectos que citei. É preciso ter consciência do amplo contexto em que o filho e a família estão inseridos. E, assim, abrir espaço para diálogo e ter empatia.

Porém, os pais devem encorajar a responsabilidade e a autonomia; e lembrar que o jovem deve assumir as consequências de suas escolhas, incluindo as financeiras.

Se o seu filho/filha está considerando desistir de um curso, seja transparente sobre as implicações dessa decisão. Não se trata de punição, mas não aceite que o filho ou filha viva a condição do nem-nem (nem estuda e nem trabalha).

O filho/a que chegou à maioridade geralmente já namora, dirige, decide onde ir… Mas está trabalhando? Está pagando as próprias contas? Ajuda a família?

É preciso assumir responsabilidade – isto é vida adulta.

É cômodo mudar de faculdade e continuar vivendo às custas dos pais. Eu sei que tem várias famílias com recursos para bancar os filhos, mas a maioria tem limitações financeiras. E, além disso, faz parte do processo de educação conduzir os filhos para se tornarem maduros e compreenderem o significado real de autonomia.

Também mostre as vantagens de concluir o curso que já foi iniciado. Às vezes, falta pouco… E é muito melhor terminar uma faculdade e, depois, começar uma segunda faculdade do que continuar sem um curso superior.

O conhecimento obtido nunca é desperdiçado e pode representar um diferencial competitivo no mercado de trabalho.

Enfim, para esta mãe e outras famílias que enfrentam cenário semelhante, sejam cuidadosos, amorosos e avaliem todo o cenário. Mas também cobrem de seus filhos que assumam suas responsabilidades.

O que você diz para você mesmo quando erra?

Como você reage aos seus erros? O que você diz para você mesmo quando comete uma falha?

Você é o tipo de pessoa que se critica duramente, que diz coisas como “isso foi burrice”, “fui um idiota”, “só faço besteira”? Quais palavras você usa para se descrever quando erra?

Você pode pensar que isso é normal, que é uma forma de se cobrar e se motivar para melhorar. Mas na verdade, esse tipo de linguagem tem um efeito muito negativo sobre a sua autoestima, a sua confiança e a sua felicidade.

Quando você se julga e se condena pelos seus erros, você está enviando uma mensagem para o seu cérebro de que você não é bom o suficiente, de que você não merece respeito, amor e reconhecimento.

Você está criando uma imagem distorcida de si mesmo, baseada em suas fraquezas e não em suas potencialidades. Você está se tratando como uma pessoa de segunda categoria, que não tem valor nem direito de errar.

Isso é muito grave, porque afeta a sua capacidade de aprender com os seus erros, de se recuperar dos fracassos, de enfrentar os desafios e de aproveitar as oportunidades. Você acaba se limitando, se sabotando e se isolando. Você perde a conexão consigo mesmo e com os outros. Você deixa de viver plenamente.

Marshall Rosenberg, em sua obra “Comunicação Não-Violenta”, nos lembra que as palavras são janelas ou paredes; elas podem nos abrir para novas possibilidades ou nos isolar em nossos próprios julgamentos e preconceitos. Quando nos rotulamos negativamente por um erro, estamos, sem perceber, construindo uma parede entre nós e nosso potencial de crescimento.

Já a neurociência revela que palavras negativas podem ativar o medo e a ansiedade em nossos cérebros, enquanto palavras positivas e encorajadoras fortalecem as redes neuronais ligadas ao otimismo e resiliência.

Mas como mudar esse padrão de comportamento? Como reagir de forma mais saudável e construtiva aos seus erros?

Marshall Rosenberg nos ensina a expressar nossos sentimentos e necessidades sem julgar, culpar ou agredir a nós mesmos ou aos outros. Ele nos ajuda a reconhecer o valor humano que existe em cada um de nós, independentemente dos nossos atos.

Imagine…. Você comete um erro no trabalho. Em vez de se criticar, você se permite uma pausa e pensa: “Isso não saiu como esperado, mas é uma oportunidade para aprender”. Essa mudança sutil de linguagem reflete uma grande mudança na perspectiva. Você não está negando o erro, mas está escolhendo aprender com ele.

Segundo Rosenberg, quando erramos, devemos evitar palavras que nos rotulem ou nos diminuam. Em vez disso, devemos identificar o que estamos sentindo e o que estamos precisando naquele momento. Por exemplo, em vez de dizer “fui um idiota”, podemos dizer “estou frustrado porque não consegui atingir o meu objetivo”.

Em vez de dizer “só faço besteira”, podemos dizer “estou triste porque não agi de acordo com os meus valores”. Em vez de dizer “isso foi burrice”, podemos dizer “estou arrependido porque não pensei nas consequências”.

Ao fazer isso, estamos nos dando a oportunidade de nos conhecer melhor, de entender as causas dos nossos erros, de nos perdoar e de buscar soluções. Estamos nos tratando com compaixão e gentileza. Estamos nos reconhecendo como seres humanos falíveis, mas também capazes de crescer e evoluir.

Portanto, da próxima vez que você errar, lembre-se: modere as palavras que você diz para si mesmo/a. Não se julgue nem se condene.

Seja gentil e compreensivo consigo mesmo. Reconheça seus sentimentos e necessidades. Busque aprender com seus erros e fazer diferente na próxima vez. Você verá como isso fará uma grande diferença na sua vida.

Sono de qualidade, envelhecimento e memória

Como estão as suas noites de sono? Tem dormido bem?

Você sabia que o cuidado de si passa também por uma noite bem dormida?

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E dormir bem não significa necessariamente dormir muitas horas. É fato que existem aquelas pessoas chamadas como “grandes dormidores” que podem precisar de dez a doze horas por noite para, de fato, estarem prontas para um novo dia de desafios.

Mas dormir significa, principalmente, ter uma noite sem interrupções durante o sono.

E, gente, à medida que avançamos para a meia-idade, muitos de nós começamos a sentir as consequências de noites mal dormidas de maneiras que não esperávamos.

Estudos recentes sobre a qualidade do sono, especialmente entre as pessoas com mais de 30, mais de 40 anos, podem indicar qual será a saúde cognitiva em fases posteriores da vida.

Deixa eu falar de outro jeito… Quem dorme mal aos 30, 40 anos, pode ser uma pessoa que terá mais problemas de memória e na saúde cognitiva.

Um estudo publicado na revista ‘Neurology’ confirma essa informação. Ao longo de 11 anos, 526 indivíduos foram acompanhados por pesquisadores.

Essas pessoas tinham uma idade média de 40 anos no início do estudo. Os pesquisadores utilizaram monitores de pulso, semelhantes a relógios inteligentes, para avaliar a qualidade do sono dos participantes – se essas pessoas ficavam acordando ou tendo interrupções nas diferentes fases do sono.

As conclusões foram reveladoras: aqueles com sono de má qualidade tinham uma probabilidade duas vezes maior de desenvolver problemas cognitivos e de memória uma década depois, em comparação com aqueles que tinham um sono menos perturbado.

Gente, sabe o que isso significa pra nós? Conforme vamos envelhecendo, noites mal dormidas podem ampliar nossas dificuldades para aprendermos coisas novas, para lembrarmos inclusive de coisas básicas.

E quando falo de aprender coisas novas, não estou falando de nada complexo. Estou falando de coisas básicas – como, por exemplos, funções novas que certamente vão aparecer nos nossos celulares, no caixa do banco…

Você já reparou como algumas pessoas encontram dificuldade para usar inclusive algumas funções do whatsapp? Eu conheço pessoas que não sabem fazer uma chamada de vídeo, não sabem enviar uma mensagem de voz…

Por que essa dificuldade para aprender algo que parece tão simples? Porque o processo de aprendizado se torna mais desafiador ao longo dos anos. E, por isso, a gente precisa fazer tudo que puder para preservar nossa saúde cognitiva e nossa capacidade de memória.

Não estou dizendo que dormir bem será suficiente para aprendermos certas coisas que ainda vão surgir nos próximos meses ou ano. Estou dizendo que dormir bem, segundo os estudos, ajuda a preservar as funções cognitivas e nossa memória.

É triste quando a gente começa a ter dificuldades em lembrar de coisas simples, como onde deixou as chaves do carro ou o nome de um colega de trabalho.

Também não é nada legal quando a gente tem dificuldades para se concentrar em tarefas no trabalho, ou se sentir confuso ao tentar seguir o passo a passo de um manual de instruções de um aparelho novo que a gente comprou.

Estes são sinais de um declínio na saúde cognitiva.

Então, escuta o Ronaldo: o estudo que eu citei ressalta a importância de priorizar a qualidade do sono como uma estratégia de saúde preventiva.

Para melhorar a qualidade do seu sono, considere estas recomendações:

Crie um ambiente de sono tranquilo e confortável. Vale o cuidado com o lençol, travesseiro, temperatura…

Mantenha uma rotina de sono. Procure deitar e dormir sempre nos mesmos horários.

Reduza a exposição à luz azul de dispositivos eletrônicos antes de dormir. O celular é um problema.

Pratique atividades relaxantes antes de dormir. A leitura é minha recomendação.

Se você suspeita de distúrbios do sono, como apneia do sono, não hesite em procurar ajuda médica.

Lembre-se, investir na qualidade do seu sono é investir na sua saúde cognitiva a longo prazo, no cuidado com a sua memória.

O sono não é apenas um período de descanso, mas uma ferramenta essencial para manter sua mente afiada e seu corpo saudável nas décadas que virão. Sem contar que ajuda em inúmeros outros aspectos da sua vida cotidiana: motivação, desempenho, qualidade do seu humor… Mas, enfim, esses são aspectos para um outro programa.

Desmascarando ilusões: a necessidade de perspectivas no mundo corporativo

Nem sempre se enxerga, mas a realidade de muitos colaboradores em diferentes empresas brasileiras é permeada por promessas vazias e expectativas não cumpridas. Longe dos holofotes das redes sociais e das salas de reuniões repletas de discursos otimistas, há uma verdade inconveniente: o abismo entre as ilusões pintadas pela alta gestão e a realidade tangível do dia a dia dos profissionais.

O descompasso não só mina a confiança e o empenho dos trabalhadores, mas também revela um problema sistêmico no coração da cultura corporativa brasileira. Enquanto as empresas continuam a vender sonhos, os colaboradores, cada vez mais céticos e informados, questionam a autenticidade dessas promessas. O resultado? Uma crise de engajamento e comprometimento, pondo em xeque o sucesso e a sustentabilidade das organizações.

Tempos atrás, conheci um empresário que mantinha um discurso positivo, desfilava ideias nas reuniões e, por orgulho, nunca tratava dos problemas reais que afetavam os negócios. Contudo, bastava qualquer pessoa olhar para os lados para ver que os diretores viviam de fachada: a empresa estava afundando em dívidas, faltavam investimentos e falhavam até nas coisas mais óbvias – a limpeza do ambiente, o pagamento em dia dos salários dos trabalhadores etc.

O mundo mudou; as promessas vazias já não seduzem. A chave para o sucesso de qualquer negócio está na criação de um ambiente onde os colaboradores não apenas vejam, mas vivenciem, um futuro promissor. Líderes precisam entender que a motivação e o comprometimento florescem onde as perspectivas são claras e tangíveis. Se o colaborador não confia, não se envolve. Quem atua em funções de liderança, precisa ser transparente e se mostrar confiável.

Ambientes de trabalho que negligenciam o crescimento pessoal e profissional do colaborador cultivam a desmotivação. Uma organização sem visão clara não só falha em fornecer fatores motivacionais, mas também corre o risco de uma força de trabalho desengajada e um declínio na produtividade.

Um dos maiores pesquisadores do mundo das empresas e de motivação, o escritor Daniel Pink, destaca a importância de autonomia, maestria e propósito – três pilares que se desmoronam na ausência de um caminho de crescimento claro. Ninguém consegue se manter motivado se não tiver perspectiva de algo positivo que pode acontecer amanhã, na semana que vem ou no próximo ano.

É vital que a empresa ofereça um ambiente que faça o profissional vislumbrar novas possibilidades. Isso pode incluir a oferta de oportunidades para o crescimento pessoal e profissional, como treinamento, educação, mentoria e oportunidades de liderança – dentro de um contexto que faça sentido, ou seja, que haja aplicabilidade.

Na prática, quando a empresa não oferece perspectiva de desenvolvimento, os colaboradores buscam novos desafios em outros lugares, aumentando os custos de recrutamento e treinamento e prejudicando a continuidade dos processos internos. E quando não se desligam, permanecem na empresa numa espécie de estado vegetativo.

A transformação passa pela adoção de uma gestão transparente (sem tentar maquiar ou esconder os problemas), humanizada, focada no desenvolvimento contínuo dos colaboradores. As empresas devem investir em programas de treinamento e educação que vão além do convencional, fomentando uma cultura de aprendizado e crescimento pessoal.

Em suma, o caminho para lidar com a falta de perspectivas é criar um ambiente que valorize o crescimento pessoal e profissional contínuo, investindo em treinamento, feedback construtivo e comunicação aberta e transparente. Assim, as empresas não apenas retêm talentos, mas também cultivam líderes e inovadores essenciais para o crescimento e sustentabilidade a longo prazo.

Quem acha que a vida só faz sentido se conseguir ser o número 1, acredita numa grande mentira

Se você está sempre estressado, frustrado, sentindo-se fracassado, porque não é um sucesso, preciso te dizer: você está sofrendo à toa. Quem acha que a vida só faz sentido se conseguir ser o número 1, acredita numa grande mentira.

É nobre querer crescer. É elogiável a luta por se aperfeiçoar, por tentar melhorar… Entretanto, a cultura atual vende a ideia de que o nosso lugar é no pódio. Alguns dos nomes mais famosos das redes sociais são palestrantes, escritores de autoajuda, coaches e, embora façam um trabalho digno, não raras vezes, ajudam a criar a ilusão de que toda pessoa está destinada ao sucesso.

Essas celebridades da motivação frequentemente falam de suas vitórias, mostram seus resultados positivos, publicam imagens que reforçam a autoridade que possuem para garantir que conhecem a receita do sucesso. E fazem disso uma estratégia para ampliar o público, ganhar mais dinheiro e vender a ideia que, basta segui-los, para também alcançar o topo.

Isso é um grande problema. Sabe por quê?

Primeiro, porque esta medida de sucesso está errada. A definição de sucesso deveria passar, primeiro, por dois filtros básicos: família e espiritualidade. Uma pessoa que não possui boas conexões familiares e nem tempo para Deus não é uma pessoa de sucesso.

Segundo, porque o discurso de que todo mundo tem que estar no pódio empurra todas as demais para a posição de fracassadas. E a grande verdade a respeito da existência é que pouca gente, muito pouca gente, ocupa os primeiros lugares.

No jornalismo, por exemplo, até pouco tempo atrás, alguns consideravam o auge da profissão ser âncora do Jornal Nacional, da rede Globo. Isso é muito legal, mas o que dizer então de todos os milhares de excelentes jornalistas que não são o William Bonner e a Renata Vasconcellos? A bancada do JN só tem lugar para duas pessoas.

O mundo é feito de gente comum – a maioria, ilustres desconhecidos. São os milhões de anônimos que estão nas empresas, que prestam serviço, que são professores, jornalistas, advogados, médicos… Também garis, pedreiros, marceneiros, zeladores, costureiras…

E todas essas pessoas são fundamentais e podem fazer a diferença onde vivem, sendo generosas, bondosas, acolhedoras, amáveis… Sendo corretas no que fazem, trabalhando com dedicação, respeitando as pessoas, cumprindo o que prometem, vivendo em paz, em comunhão umas com as outras.

Isso sim é sucesso!

A dedicação só faz sentido se o foco for o seu desenvolvimento e não a posição que ocupa na vida acadêmica, profissional ou mesmo nos relacionamentos.

Portanto, sim, invista em você! Seja o melhor que puder ser. Faça o seu melhor. Mas se respeite.

O escritor Rubem Alves disse:

“Quem acredita que o seu lugar é o pódio está sempre estressado, competindo, tentando passar na frente. Quem não tem pretensões ao pódio vive uma vida mais alegre. Não é preciso chegar na frente. Mas há uma seita que anuncia como palavra de Deus: ‘Você está destinado ao sucesso!’. Não sei onde descobriram isso. Pelo menos o Deus cristão não promete sucesso para ninguém”.

Se respeitar é olhar pra você com generosidade. No mundo, tem muito mais gente comum do que aqueles que vão ocupar o primeiro lugar no pódio – seja lá área que for.

Essas pessoas que se destacam podem sim nos inspirar, nos ensinar lições, podem nos ajudar a crescer. Entretanto, você deve escrever a sua história. Essa é a história que realmente importa. Se for modesta para os parâmetros de sucesso dados pelo mundo, está tudo bem. Importa que você esteja bem. Importa que você ame e seja amado. Importa que você esteja em paz.

Pegou a ideia?