Um balanço incerto…

Estou fechando a conta da semana. O balanço ainda é incerto. Na verdade, comecei esta semana muito feliz. Junto com minha família, estávamos vibrando com a felicidade de meu irmão que se casou no sábado. Estava tudo muito lindo e as coisas deram tão certo que não parecia real – geralmente cerimônias e festas sempre reservam algumas surpresas, às vezes, desagradáveis.

Entretanto, no domingo, quando retornamos para Maringá, ficamos sabendo da morte da menina Márcia Constantino. Um crime inexplicável, cruel. Impossível não sentir revolta, tristeza, desejo de justiça.

Bem, a semana passou e toda a sociedade dedicou boa parte do tempo para comentar o assunto e especular sobre o possível criminoso. Hoje, há poucos minutos, fiquei sabendo da prisão de um suspeito. O delegado Antonio Brandão Neto pediu a prisão preventiva e o Ministério Público deu parecer favorável. Durante 30 dias, um homem de 41 anos ficará preso para que o crime seja esclarecido (o nome do suspeito, neste momento, não vem ao caso). Esperamos que tudo seja resolvido. Embora não traga a menina de volta, pelo menos não fica aquela sensação de impunidade.

É isso. Ficamos por aqui, na torcida por um ótimo fim de semana para todos.

A gente se fala na segunda…

Educação: sem investimentos

É assustadora a informação do IBGE de que 2/3 dos municípios brasileiros não investem na contratação de professor. Entretanto, certamente ficaríamos ainda mais assustados se a pesquisa do instituto mapeasse o ganho médio de boa parte dos educadores brasileiros. Pior é que esses mesmos prefeitos – que não contratam e pagam mal os professores – também dizem, em campanha, acreditar que a educação é a única forma de salvar o país.

Dinheiro em caixa

Nesta sexta-feira, o prefeito Silvio Barros voltou a dizer que a prefeitura de Maringá não tem problemas de caixa. Ele disse que o ano vai fechar com superávit. “Felizmente estamos relativamente tranqüilos, aguardando um superávit financeiro”. Na opinião do prefeito, isso é reflexo da atividade econômica do município, que estaria aquecida, e dos controles de gastos implantados pela administração.

A fala do prefeito foi motivada pelo comentário de prefeitos da região que pretendem adotar expediente apenas em meio período. Esses prefeitos afirmam que precisam economizar para pagar o 13º e sobreviver a queda nas arrecadações. De acordo com Silvio Barros, Maringá não precisa tomar esse tipo de medida. “Nós não consideramos essa hipótese. Aliás temos tanto serviço pra fazer, que com o expediente que a gente tem já não está dando conta… Então, meio expediente não faz parte da nossa estratégia neste momento”.

PS – Ficamos satisfeitos com a notícia e só esperamos que todo o trabalho que tem a administração pública não a impeça de aplicar mais recursos (afinal, parece ter caixa pra isso) na recuperação da malha viária da cidade e nem de repensar os critérios do corte de árvores. Muitas delas têm sido retiradas da frente de empresas e, sugere-se, que não há intenção de replantio, já que as calçadas acabam por ocupar o espaço que deveria ser destinado a elas.

Maringá: 300 moradores de rua

Dados preliminares do estudo realizado para identificar o número de moradores de rua em Maringá apontam que a cidade pode ter 300 pessoas nessas condições. As informações ainda, como disse, são preliminares. Ou seja, outras informações serão checadas, porque nem todo mundo que é pedinte é necessariamente “classificado” como morador de rua. A pesquisa completa deverá ser divulgada em dezembro.

Itaipu: a disputa entre Brasil e Paraguai

Nos últimos meses, tenho lido algumas coisas sobre reclamações da oposição ao governo paraguaio em relação à Usina Hidrélica de Itaipu. Esses paraguaios entendem que não é justa a forma de ganho daquele país. Inspiram-se em Evo Moralles, presidente da Bolívia que atropelou a Petrobras e o governo brasileiro, e querem uma melhor remuneração pela exploração feita pela Itaipu Binacional das águas que dividem os dois países.

Hoje descobri uma coisa interessante: as obras da Itaipu foram financiadas integralmente pelo governo brasileiro. Ou seja, os paraguaios não tem do quê reclamar. E mais: a usina é responsável pela geração de 95% da energia elétrica consumida por aquele país. Já no Brasil, o que é gerado pela usina atende 24% da demanda nacional.

Bom exemplo

O assunto já foi destaque em outros blogs de Maringá, reportagem no Globo Esporte e, agora, na CBN Maringá…

Um homem de 40 anos tem dado exemplo de cidadania pra muita gente. Ele mora no conjunto Santa Felicidade e dá treino de futebol pra mais de 100 crianças e adolescentes do bairro. O nome dele é Moises Alves de Oliveira. O pedreiro treina os garotos e tem ajudado muitos deles a saírem das ruas. Ele não recebe nenhuma ajuda financeira de órgãos públicos. O principal apoio vem de casa. A mulher de Moisés é quem lava os uniformes dos meninos. Ao conversar com o repórter Everton Barbosa, o Moisés falou da felicidade dele em ser treinador dos garotos, comentou sobre a chance transformação que o esporte proporciona e ainda pediu ajuda à comunidade… Atualmente, muitos dos gastos com materiais para os treinamentos, transporte e até o lanche dos garotos vem do trabalho de Moisés como pedreiro e de sua mulher, que é costureira.

Cesar Maia: falta moral pra criticar

A manchete é do Jornal do Brasil

– Cesar Maia parou 64% das obras de conteção

Na verdade, o que mais me impressiona é que esse prefeito ainda consegue enrolar o povo do Rio e tem coragem de manter o que ele chama de ex-blog fazendo críticas ao presidente Lula, ao seu principal projeto, o PAC; ao PT e a todos os seus adversários políticos. Tem moral?

Pessimista…

Não sei por que mas tenho a impressão que a polícia está perdida e, só por um milagre, conseguirá chegar ao assassino da menina Márcia Constantino. Quanto mais tempo demora para identificar suspeitos, mais difícil fica a constatação através de exames periciais. Uma coisa todos parecem concordar: a menina foi violentada e morta por alguém que ela conhecia… Um desconhecido teria dificuldades para tirá-la, sem chamar atenção, do meio de um grupo expressivo de pessoas.

Pedindo por mais fé, bom dia!