Licença-maternidade

O Senado Federal aprovou a proposta de ampliação da licença-maternidade. Conforme o texto votado pela Comissão de Direitos Humanos, as mulheres terão direito a 180 dias de licença. A iniciativa é polêmica. Do ponto de vista social, trata-se de uma grande conquista. Qualquer pessoa sabe o quanto é positivo para a mãe e para a criança esse contato durante os primeiros meses de vida. Contudo, do ponto de vista prático, a coisa é mais complexa. As mulheres casadas podem encontrar mais dificuldades para conseguir trabalho, já que, para a empresa, não é interessante ter funcionárias que podem ficar até sete meses (seis de licença mais um de férias) fora do emprego.

Reciclagem… poderia ser melhor

Não sei como funciona a coleta seletiva na maioria dos bairros de Maringá. Contudo, sei que em alguns locais as pessoas que deveriam pegar o lixo reciclável não têm feito um serviço eficaz. Por exemplo, moro na região sul. Na minha rua, o caminhão passa tão rápido que quando a pessoa escuta o sistema de som e sai para a rua com o saco de lixo reciclável, esses coletores já estão longe. Isso tira o estímulo de quem passou a semana separando o reciclável do orgânico. Por conta da “pressa” dos coletores, a gente tem lixo guardado de três semanas. É muita coisa. Felizmente, além de contarmos com bastante espaço, o pessoal de casa tem o hábito de lavar as caixinhas, as latinhas etc e, por isso, não junta moscas e nem existe qualquer odor. Entretanto, é irritante saber que outras pessoas deixam de fazer a separação porque quem deveria incentivar a população a fazer a separação simplesmente dá pouca atenção ao serviço que está executando.

PS – Para aqueles que resolverem questionar por que a gente já não deixa o lixo na rua, tenho a devida justificativa: não dá para deixar o reciclável na calçada. Os catadores de rua rasgam os sacos de lixo, retiram apenas o que interessa pra eles e deixam tudo mais espalhado… Vimos isso acontecer ainda ontem com os recicláveis separados pela nossa vizinha.

CPMF e a Saúde

O pessoal tem chamado de mídia golpista quem critica o governo, mas, convenhamos, dá para achar normal ver o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, dizer que “o Ministério da Saúde fecha se não tiver CPMF”? Todo mundo sabe que o dinheiro dessa contribuição nunca foi destinado exclusivamente à saúde. Na verdade, a CPMF sempre foi só mais uma fonte de recursos do governo para fechar as contas da sempre faminta máquina pública.

Menino prodígio – II

O repórter Everton Barbosa, da CBN Maringá, está em Campinas. Ele viajou agora pela manhã para, à noite, receber o prêmio de melhor reportagem, na categoria rádio, pela série “Vivendo bem com diabetes”. Além de ter o trabalho reconhecido, Barbosa ainda pode voltar de Campinas com outro prêmio, já que a SBD escolhe, entre as categorias premiadas, as três melhores reportagens.

Diário…

A ausência de assunto, muitas vezes, não é nem pela falta de ter o que falar, mas principalmente pela correria ou pelo estresse causado por alguma desordem diária. Outras vezes, alguma coisa ocupa sua mente e te faz “viajar”… Hoje, por exemplo, acabei “viajando” em recordações sobre a semana do meu casamento. Ao tentar falar com meu irmão, descobri que ele já está de folga. Meu “menino” casa no próximo sábado. Às vezes, não consigo acreditar nisso. Quando casei, ele tinha apenas cinco anos. Hoje, quinze anos depois, é a vez dele. Sinceramente, parece que ainda o vejo pequenino, brincalhão… Bem diferente do jovem responsável, introspectivo, de fala mansa e cautelosa; alguém sempre preocupado em nunca magoar ou decepcionar os outros.