9 coisas que você pode fazer por sua saúde mental

Por mais que você tenha planos, sonhos, projetos… Cuidar de você deve ser a sua prioridade. Você não vai ter um bom relacionamento, se você não estiver bem. Você não vai ter um excelente desempenho na carreira, se você não estiver bem. E você não vai fazer o melhor para honrar a Deus, se você não estiver bem.

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Por isso, é fundamental cuidar de si mesmo/a. E isto envolve o cuidado com a saúde mental. Uma boa saúde mental permite que as pessoas maximizem seu potencial, trabalhem de forma produtiva, realizem seus objetivos e contribuam para suas comunidades.

Então, siga as dicas.

Apreciar a natureza.
Somos seres naturais. Não podemos viver desconectados da natureza. Por isso, frequentar bosques, passar um tempo em ambientes verdes, locais com lagos, rios, parques pode reduzir o estresse, melhorar o humor e aumentar a sensação de bem-estar. Atividades como caminhadas ao ar livre, jardinagem também são extremamente benéficas.

Exercício físico
Exercitar-se regularmente é mais do que apenas manter a forma física. Segundo estudos, a atividade física melhora a qualidade do sono, reduz o estresse e eleva a liberação de neurotransmissores como serotonina e dopamina, fundamentais no combate à depressão e à ansiedade.

Dormir bem
Já que citei a qualidade do sono, como efeito da atividade física… Entenda: Um sono de qualidade é essencial para a saúde mental. Muita gente, hoje, negligencia o tempo de sono, principalmente os mais jovens. A privação do sono pode causar problemas de concentração, irritabilidade e diminuição da motivação.

Conexões sociais
Engajar-se em hobbies e manter conexões sociais são vitais para a saúde mental. Investir em sua família, se conectar às pessoas é essencial. A manutenção de relacionamentos saudáveis fornece suporte emocional, aumenta a autoestima e ajuda a gerenciar estresse e ansiedade.

Tenha algum hobby
Faça algo pelo prazer de fazer… Particularmente, gosto da música – que tem um efeito poderoso sobre a mente. Também amo os livros. Mas você pode fazer a sua escolha. Vale o artesanato, pintura, esporte…

Trabalhe, mas estabeleça limites
Reconhecer sinais de estresse e esgotamento no trabalho é crucial. Estabelecer limites entre a vida profissional e pessoal, e comunicar necessidades e preocupações no ambiente de trabalho pode ajudar a manter um equilíbrio saudável. Precisamos do trabalho e estar comprometidos com os negócios faz bem para a mente. Porém, para tudo há um limite.

Organização da rotina
Manter uma rotina organizada é essencial para o bem-estar mental. Usar uma agenda para planejar atividades e compromissos pode ajudar a evitar sobrecarga e estresse, permitindo um melhor gerenciamento do tempo e das responsabilidades. Quando não temos boa organização, sofremos inclusive situações de estresse desnecessárias ao sermos cobrados, por exemplo, por compromissos que esquecemos.

Prática da gratidão
Estudos mostram que reservar um momento do dia para refletir sobre as coisas pelas quais somos gratos pode aumentar o bem-estar psicológico, reduzir sintomas de depressão e ansiedade, e promover uma perspectiva mais positiva da vida. Tem um estudo específico que aponta o valor de listar 3 motivos diários de gratidão.

Ajuda profissional
Não é frescura! Contar com ajuda de um terapeuta pode fazer toda a diferença. Cada pessoa tem necessidades únicas, e um especialista pode oferecer suporte personalizado e orientação para enfrentar desafios específicos – inclusive para lidar com traumas do passado, relacionamentos mal resolvidos etc.

Pegou a ideia?

Quando você investe nas práticas que listei, você investe em você. Você melhora a sua vida! Pode apostar.

Com Deus, não precisamos usar máscaras ou esconder nossas imperfeições

Navegar pelas águas turbulentas da vida pode ser uma jornada solitária e desafiadora. Frequentemente, nos deparamos com momentos em que sentimos que o mundo ao nosso redor não compreende ou aceita nossas fraquezas, limitações e dificuldades.

É fácil sentir-se desanimado e isolado, como se estivéssemos constantemente lutando contra uma correnteza implacável de expectativas e julgamentos.

Mas, há uma verdade reconfortante que muitas vezes esquecemos nos momentos de desespero: Deus não nos despreza por causa de nossas falhas.

Diferente do que podemos experimentar no dia a dia com os outros, Deus nos vê através de uma lente de amor incondicional e graça. Ele conhece cada aspecto de nosso ser — nossas lutas internas, nossos medos mais profundos e nossos desejos mais secretos — e, mesmo assim, escolhe nos aceitar completamente.

Esta aceitação divina não é baseada em nossas conquistas, no quanto somos bons ou no quão perto chegamos de atingir um ideal inatingível de perfeição. É uma aceitação inabalável, que não muda com as estações da vida ou com as tempestades que enfrentamos.

Com Deus, não precisamos usar máscaras ou esconder nossas imperfeições; Ele nos convida a vir como estamos, com todos os nossos defeitos e beleza, para encontrar refúgio e amor.

Lembre-se, quando o mundo parece virar as costas para você ou quando você se sente menos por não atender às expectativas alheias, há um amor maior e uma aceitação mais profunda esperando por você.

A mão de Deus está estendida em sua direção, não para julgar, mas para segurar a sua com compaixão e entendimento. Nosso caminho pode estar repleto de desafios, mas com Ele, nunca caminhamos sozinhos.

Então, da próxima vez que se sentir desamparado ou questionar o seu valor por causa das dificuldades que enfrenta, lembre-se: Todos nós temos fraquezas, limitações e dificuldades na vida. Mas Deus não nos despreza por causa delas. Em seus olhos, você é amado(a) exatamente como é, e isso é o que verdadeiramente importa.

As principais causas de divórcio

Você já se perguntou o que realmente leva os casais ao divórcio?

Curiosamente, os motivos podem ser diferentes de acordo com a cultura do país.

Por exemplo, estudos recentes realizados nos Estados Unidos revelam que a carreira é o primeiro motivo de divórcios.

Já na Espanha, outro país que tem dados atualizados sobre divórcios… Na Espanha, o principal motivo é a falta de comunicação.

Hoje, eu preparei uma listinha de motivos que levam os casais ao divórcio. Minha lista toma como referência as justificativas dadas pelos casais nos Estados Unidos e na Espanha.

Porém, mesmo que os motivos sejam, do ponto vista percentual, diferentes em cada país, a gente consegue notar que os problemas que levam os casais a buscar o divórcio não são muito diferentes da realidade que encontramos aqui no Brasil.

Os motivos podem se alterar na posição em que aparecem no ranking, mas, independente da cultura, algumas coisas sempre aparecem na lista de responsáveis pelos divórcios.

Quer entender os principais motivos de discórdia entre casais e que resultam em separações?

Então… pega aí:

Carreira – quando as pessoas têm expectativas diferentes em relação à vida profissional, uma sementinha de divórcio começa a ser plantada. Quando um cônjuge valoriza muito a carreira e o outro não, o casamento tem tudo para entrar em crise.

Diferenças na criação dos filhos – se você quer educar de um jeito e seu marido/esposa pensa a educação de outra forma, a confusão é certa. É fundamental chegar a um denominador comum para evitar problemas e, principalmente, para que a criança tenha referências sólidas. A falta de coerência na educação é prejudicial aos filhos.

Distribuição das tarefas domésticas – as tarefas domésticas precisam ser negociadas e distribuídas de maneira justa. Se o casal não falar sobre isso, terá problemas.

Relações familiares – a família é necessária. Mas pode se tornar um motivo de divórcio. Alguns filhos se casam, mas seguem totalmente influenciados pelos pais. A chance dessa dinâmica dar certo é muito pequena. Ninguém quer um marido ou esposa ainda orbitando em torno da mamãe ou do papai.

Amizades – amigos são importantes. E é preciso encontrar o equilíbrio. Quando a gente casa, não pode viver uma vida de solteiro. Mas isso não significa se afastar dos amigos/as e tampouco deixar o parceiro/parceira em segundo plano em função dos amigos. Além disso, seu companheiro/a não tem a obrigação de abraçar e acolher todas as suas amizades.

Questões financeiras – sim, dinheiro é problema no relacionamento. Quando o dinheiro falta, se não houver equilíbrio, compreensão e paciência, o casal pode começar a brigar.

Se o parceiro/parceira gasta mais do que outro acha necessário gastar, também vai haver confusão. Por isso, dinheiro é tema fundamental no relacionamento.

Comunicação – este é outro motivo de divórcio. Alguns casais têm problemas porque simplesmente não conseguem entrar em sintonia. O diálogo não flui. Toda vez que um tenta falar, o outro parece não entender.

Alguns casais também sofrem com o silêncio. A pessoa é quieta demais… E não havendo diálogo, perde-se a proximidade e, consequentemente, a intimidade.

E ainda tem gente que não faz as coisas mais básicas e necessárias como, por exemplo, avisar se vai atrasar, se vai passar no mercado, se vai sair pra encontrar um amigo/a…

Tudo isso gera problema no relacionamento.

Mas entre os motivos de divórcio também aparecem infidelidade, se apaixonar por outra pessoa, doenças (um dos cônjuges fica doente e o outro, abandona a relação) e até problemas de humor.

Enfim, estas são algumas das principais razões para o divórcio.

E aí na sua casa, como estão as coisas? Será que alguns desses “causadores de divórcio” estão presentes?

Avalie seu relacionamento e faça todo o possível para evitar o divórcio.

Muitos dos problemas que citei poderiam ser prevenidos durante o namoro, com conversas sérias e preparação adequada para o casamento.

Mas isso nem sempre acontece e, frequentemente, as pessoas ainda não estão maduras para tratar de questões tão profundas.

Por isso, só depois do casamento, descobrem os descompassos que vão minando o relacionamento e sufocando o amor.

Ainda assim, se houver disposição para tratar do romance, conhecendo as principais justificativas das pessoas que já se divorciaram, é possível tratar do que está acontecendo no relacionamento. Inclusive buscando ajuda, quando necessário.

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As redes sociais e as meninas

As redes sociais têm causado sofrimento emocional em muitos jovens e adolescentes. E as meninas são as principais vítimas.

Vamos conversar sobre isto?

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As redes sociais fazem parte da vida de milhões de pessoas. E os estudos mostram que nós, brasileiros, gostamos demais das redes.

A pesquisa We are social, de 2024, que é o estudo mais completo sobre tecnologias digitais e que engloba os hábitos de consumo de conteúdo digital em todo o planeta, revela que os brasileiros, em média, estão presentes em pelo menos 8 redes sociais diferentes.

É isso mesmo. Se você está apenas no Instagram ou no Facebook, saiba que você desconhece o que está rolando no mundo das redes.

Nossos jovens, conhecem redes e estão presentes em mídias sociais que a maioria dos pais sequer ouviu falar.

E embora eles estejam bastante atualizados, a maneira como usam as redes tem causado sofrimento emocional.

Os estudos desenvolvidos por diferentes pesquisadores mostram que o uso excessivo e inadequado das redes sociais pode trazer sérios prejuízos para a saúde mental dos adolescentes.

O uso das redes pode afetar a autoestima, o bem-estar, o sono, o rendimento escolar e a relação com os outros.

Porém, descobrimos recentemente que as meninas são mais afetadas do que os meninos.

Dados alarmantes do Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC), de 2021, revelam que quase três em cada cinco meninas adolescentes se sentem constantemente tristes ou sem esperança.

E por que isto acontece?

Os pesquisadores acreditam que as meninas, que amadurecem mais cedo do que os meninos, sofrem mais com a pressão de se adequarem a padrões irreais e contraditórios de feminilidade, que são reproduzidos e amplificados pelas redes sociais.

Elas também são mais vulneráveis a experiências de bullying, exclusão, violência e exploração sexual no ambiente virtual. E isso pode gerar sentimentos de tristeza, ansiedade, culpa, vergonha e desesperança.

As plataformas são particularmente tóxicas para as meninas, porque expõem um conteúdo sexista intenso, que pressiona as meninas a atender a padrões físicos irreais e as coloca sob o olhar crítico da sociedade.

A pressão para se encaixar nos padrões, a busca por pertencimento, leva as meninas a uma encruzilhada perigosa – elas se veem obrigadas a adotar uma maturidade sexual precoce para serem populares; ao mesmo tempo, enfrentam a sexualização e o assédio por parte de adultos.

A influência das imagens e vídeos, mais do que as palavras, no cérebro em desenvolvimento dos jovens é profunda e imediata.

As redes sociais, com seus algoritmos desenhados para capturar a atenção, não mostram para os jovens os perigos que estão ali… Por outro lado, promovem a imitação de comportamentos nocivos.

Diante desse cenário, é fundamental que as famílias estejam atentas aos sinais de sofrimento emocional das meninas e ofereçam apoio, orientação e proteção.

Os pais devem conversar com suas filhas sobre os riscos e benefícios das redes sociais. Não se trata de proibir. Proibir só cria afastamento.

O pai e a mãe que não sabem como agir e optam pela censura, pela proibição, perdem os filhos.

Eles vão consumir, escondidos, os conteúdos; e, pior, os pais ficarão alheios, ignorantes ao que está acontecendo.

Portanto, a estratégia é, primeiro, conhecer as redes para saber como dialogar. E ao fazer isto, agir com afeto, com amor.

Desta forma, devem estimular o uso crítico e responsável dessas ferramentas, negociar o tempo de uso e exposição às telas, incentivar outras atividades saudáveis e prazerosas, como hobbies, esportes, leitura e convívio social, e buscar ajuda profissional quando necessário.

As redes sociais não são ruins, desde que não substituam ou prejudiquem as relações reais, o desenvolvimento pessoal e a qualidade de vida dos jovens.

As meninas, que são as mais afetadas, precisam de mais suporte da família para enfrentar os desafios da adolescência e construir sua identidade e autoconfiança.

Coragem de amar: sem humildade e coragem não há amor

A frase não é minha. A frase é de Zygmunt Bauman e está no livro “Amor líquido, sobre a fragilidade dos laços humanos”.

Esta frase é curtinha, mas muito profunda. Trata-se de um paradoxo que resume muito daquilo que encontramos no texto clássico do apóstolo Paulo sobre o amor, e que, ao longo da história, tem inspirado poetas como Luís de Camões e Renato Russo.

Bauman, quando afirma “sem humildade e sem coragem não há amor”, ressalta a necessidade da doação, da tolerância, da paciência, da abnegação. Mas também destaca que, para amar, é preciso não ter medo.

E por que é preciso não ter medo? Porque amar significa aceitar o risco de sofrer. A escritora Elisabeth Elliot disse em vários de seus livros que todo amor resulta em sofrimento.

Quem tem medo do desconhecido, quem tem medo das perdas, quem tem medo de se magoar, não ama.

Pense só no que significa ter um filho… Quantas vezes temos que ser humildes e nos colocar em condições que talvez não nos colocaríamos para garantir um prato de comida ou um atendimento médico para um filho? Quem já abriu mão do orgulho próprio para garantir o bem estar de um filho?

Por outro lado, quem não tem a coragem de aceitar que poderá sofrer uma decepção, de ser abandonado ou até de chorar a morte de um filho, não se torna pai ou mãe. Porque quando a gente tem um filho, a gente corre o risco do abandono, da decepção, da perda.

Mas, você que é mãe, você que é pai, me diga: existe amor mais incrível do que o amor de um pai, de uma mãe por seu filho?

O que dizer do amor num relacionamento? Quem ama, une sua vida à vida de outra pessoa. E aceita os riscos. É preciso ser humilde para abrir mão de si e corajoso para construir uma vida a dois.

Seja para amar um filho, um marido, esposa, ou mesmo para ter amigos de verdade, é preciso ter humildade e também muita coragem para amar.

E qual a recompensa do amor? Ah… é difícil explicar em palavras. Só os humildes e corajosos, que decidiram amar de verdade, conhecem o poder do amor.

O amor, em todas as suas formas, exige uma entrega genuína que muitas vezes parece contraditória. Ao amar, nos tornamos vulneráveis, mas é justamente essa vulnerabilidade que nos fortalece. No amor, encontramos um paradoxo: ao nos entregarmos, ganhamos.

Essa entrega envolve aceitar que nem sempre teremos o controle da situação. No amor, aprendemos a arte de soltar, de confiar, mesmo quando o futuro parece incerto. E aqui entra a humildade – a aceitação de que não somos onipotentes, de que o outro tem suas próprias vontades e desejos, que podem ou não estar alinhados com os nossos.

A coragem no amor, por outro lado, é a força motriz que nos permite enfrentar esses desafios. É a coragem de dizer ‘eu te amo’, mesmo sem garantias de que seremos amados. Não foi isto que Deus fez por nós?

É a coragem de permanecer, de lutar por alguém, mesmo quando as circunstâncias parecem desfavoráveis.

No amor, também aprendemos a aceitar as mudanças. Tudo muda, as pessoas mudam. E é preciso coragem para aceitar essas mudanças, para crescer junto com elas, em vez de resistir. A humildade nos ensina a aceitar as transformações.

E, claro, não podemos esquecer do amor próprio. A humildade de reconhecer nossas próprias limitações e a coragem de nos amarmos, apesar de nossas fraquezas. Afinal, como podemos amar genuinamente se não nos amamos primeiro?

O amor, portanto, é um constante aprendizado. Mas é uma jornada que vale a pena. Porque, no final das contas, o amor nos transforma. Ele nos torna pessoas melhores, mais completas. E essa é a maior recompensa de todas: a transformação que o amor traz para nossas vidas.

10 características de um relacionamento tóxico

Você conhece as principais características de um relacionamento tóxico?

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Eu recebi um recadinho de uma ouvinte no Instagram. Ela tem sofrido bastante e me pediu: Ronaldo, me ajuda a saber se estou num relacionamento tóxico?

Então, para ajudar nossa ouvinte e muita gente que vive relacionamentos abusivos, vou listar 10 características de um relacionamento tóxico.

Todo relacionamento deveria ser saudável. Este é o plano de Deus para nós. Porém, infelizmente, as coisas nem sempre funcionam como deveriam. E o que era pra fazer bem, por vezes, faz mal.

Um relacionamento é tóxico quando drena as energias, mina a autoestima.

Relacionamentos tóxicos podem causar dano psicológico e emocional.

Reconhecer os sinais de um relacionamento tóxico é crucial para poder tomar decisões informadas sobre como lidar com a situação.

Então, escuta o Ronaldo. Vou listar 10 sintomas para te ajudar a identificar um relacionamento tóxico:

1 – Controle excessivo: Um parceiro que tenta controlar tudo – onde você vai, com quem fala, o que veste ou como gasta seu tempo – pode ser um indicador de relacionamento tóxico. Este comportamento pode começar sutilmente, mas geralmente se intensifica e pode levar a perda da liberdade pessoal.

2 – Ciúme patológico: Um pouquinho de ciúme não é problema. Mas o ciúme excessivo, especialmente sem motivo, é um sinal de insegurança e pode ser tóxico. Isso pode incluir acusações infundadas e a demanda por atenção constante.

3 – Desrespeito constante: Piadas degradantes, críticas constantes, desvalorização de suas conquistas ou sentimentos, e a falta de respeito pelas suas fronteiras são claros indicativos de um relacionamento tóxico.

Tem gente que deprecia o parceiro, a parceira, inclusive na frente de outras pessoas. Essa é uma forma de abuso.

4 – Dependência emocional: Quando um parceiro depende exclusivamente do outro para sua felicidade, autoestima ou validação, isso pode criar uma dinâmica tóxica de co-dependência.

5 – Isolamento social: Tentativas de isolar você de amigos, família ou qualquer rede de apoio, sugerindo que estas pessoas são más influências ou que ninguém mais se importa com você, são táticas de manipulação para aumentar sua dependência no relacionamento.

Se seu parceiro, parceira, tenta te afastar da sua família, dos seus amigos, ligue o alerta!

6- Comunicação negativa: A incapacidade de discutir problemas de forma aberta e honesta, recorrendo a gritos, insultos, sarcasmo ou até mesmo silêncio como forma de punição, deteriora a confiança e o respeito mútuo.

7 – Manipulação: Tentar te culpar pelos problemas, te responsabilizar inclusive pelos erros dos filhos é uma forma de manipulação emocional.

8 – Inconsistência e imprevisibilidade: A imprevisibilidade no comportamento, onde momentos de extrema gentileza são seguidos por explosões de raiva, cria um ambiente de constante ansiedade e caminhar sobre “cascas de ovos”.

9 – Falta de suporte: Desinteresse pelas coisas que te envolvem – seu trabalho, seus sonhos, os problemas com sua família… Este tipo de atitude, esse desencorajamento dos seus sonhos ou a minimização dos seus problemas são sinais de que a relação não tem reciprocidade, cuidado, atenção.

10 – Violência física ou emocional: Qualquer forma de violência, seja ela física, emocional, sexual ou verbal, é um sinal inequívoco de um relacionamento tóxico. Nenhuma circunstância justifica o abuso.

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Se você identificar esses sinais em seu relacionamento, é importante refletir sobre a situação.

Buscar apoio de amigos, familiares ou profissionais pode ser um primeiro passo crucial. Lembre-se, nenhum relacionamento é perfeito, mas ninguém deve estar num relacionamento tóxico, abusivo.

Está atarefado e não sabe por onde começar?

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Simplesmente comece. Se as atividades tiverem prazos, comece pela mais urgente. Mas comece.

Se trata-se de um trabalho grande e desafiador, a regra também vale. Comece!

Gente, essa é uma sabedoria antiga. Faz pouco tempo que descobri que se trata de uma velha regra; está inclusive inscrita em uma antiga casa paroquial na Inglaterra. O texto diz apenas: Faça a próxima coisa.

Eu aprendi essa regra sozinho. Enquanto escrevia minha tese de doutorado, por vezes, me senti sufocado. Me faltava tempo e motivação. Sobravam obrigações.

Tive inúmeras brigas comigo mesmo…Uma parte de mim dizia: não vou dar conta; outra parte, dizia: só faça!

Aos poucos, em meus diálogos interiores, assumi o compromisso de simplesmente ir fazendo.

Cada página de livro ou artigo científico que eu lia, significava um avanço. Cada parágrafo escrito, me fazia vislumbrar uma pequena luz no fim do túnel.

E foi assim que, trabalhando manhã, tarde e noite, e com todos os demais compromissos pessoais, consegui entregar tudo antes dos prazos e concluir o doutorado.

Aquele período desafiador me ensinou que o segredo para vencer as inúmeras obrigações que temos é seguir fazendo… Faça a próxima coisa!

Ainda dias atrás, conversando com uma amiga que está em situação semelhante a que vivi anos atrás, repeti para ela a regrinha. Destaquei para não olhar para o todo, apenas para a próxima coisa…

Acho que está dando certo. Ela deve qualificar a pesquisa de doutorado nas próximas semanas.

Deixa eu te dizer uma coisa… É normal se sentir sufocado pela quantidade de obrigações ou diante de uma tarefa muito desafiadora.

Quando a gente tem muita coisa pra fazer, geralmente a gente não sabe por onde começar.

E isso acontece inclusive em casa, quando você tem que organizar a bagunça. Você olha para os lados, tem tanta coisa pra fazer que dá vontade de chorar.

Já aconteceu com você?

Se já passou por isso, deve ter percebido o poder da regra: faça a próxima coisa.

Você pega as roupas sujas, separa e coloca no lugar adequado para quando for lavar…

Dobra e guarda as roupas que estão limpas… E, fazendo uma coisa de cada vez, você vai eliminando as tarefas e consegue vencê-las.

Eu sei que é muito melhor quando as nossas obrigações estão devidamente organizadas e temos a orientação adequada para executá-las no ritmo conveniente.

Mas as coisas não funcionam assim.

Às vezes, parece que o trabalho brota de todos os lados. Além disso, quando tudo está difícil, surgem problemas inesperados. O carro quebra, a aula do filho é cancelada, o professor pede um trabalho de última hora, alguém de casa fica doente…

Tudo parece urgente.

A ansiedade nos sufoca. E tudo que queremos é resolver as coisas… Mas não sabemos o que fazer.

Então, entenda: não conseguimos fazer tudo de uma vez. Por isso, se quer dar conta e ser eficiente, resolva uma coisa de cada vez. Vai lá, encare uma tarefa, resolva; depois, outra e mais outra…

Também quero enfatizar um aspecto crucial: a importância de se manter focado e evitar distrações. Em um mundo onde somos bombardeados por informações e interrupções constantes, manter a concentração é fundamental.

Isso, porém, não significa trabalhar sem parar. Uma técnica eficaz é a chamada “Técnica Pomodoro”, que envolve trabalhar intensamente por períodos curtos, seguidos de breves intervalos. Isso ajuda a manter a energia e a focar na tarefa em mãos.

É essencial reconhecer a importância do descanso e do autocuidado. Portanto, assegure-se de incluir breves pausas em sua rotina. Mas isso não significa pausar toda hora.

Por fim, quero destacar a relevância de manter uma perspectiva positiva. Enfrentar desafios pode ser desanimador, mas se você está fazendo, se está superando cada etapa, você está vencendo… E precisa ter consciência disso.

Quando falo com meus alunos, sempre digo: cada parágrafo de texto que você escreve, é uma vitória. Significa que está avançando. Significa que está no caminho certo. Então comemore.

Essas vitórias acumuladas se transformam em conquistas.

Mantenha-se firme, um passo de cada vez, e você verá que é possível superar até mesmo as tarefas mais desafiadoras.